Governo inicia segunda etapa de vacinação contra febre aftosa dia 1º de novembro.
Imagem ilustrativa - Da internet |
O Governo do Estado, por
meio da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), inicia, a
partir de 1º de novembro, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a
febre aftosa, destinada apenas a bovinos e bubalinos (búfalos), de 0 a 24 meses.
A meta da campanha, que prossegue até 30 de novembro, é vacinar pelo menos 90%
do rebanho. Neste período, mesmo que o produtor não possua animais nesta faixa
etária, deverá comparecer aos escritórios da Defesa Agropecuária para a
atualização obrigatória do rebanho.
Entre bovinos e bubalinos, a
Paraíba tem atualmente 1,28 milhão de animais. Para vacinar os animais de 0 a
24 meses com dose de 2 ml, o produtor deve procurar as casas veterinárias
cadastradas na Gerência Executiva de Defesa Agropecuária da Sedap e comprar a
vacina. Em caso de dúvidas no processo de vacinação, deve procurar os
escritórios no interior do Estado, que disponibilizarão médicos veterinários.
O secretário de Estado da
Sedap, Efraim Morais, destacou a importância da participação do produtor para
que a Paraíba cumpra a meta do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
(PNEFA), que é livrar o Estado da doença até 2021. “Por determinação do
governador João Azevêdo, a Secretaria já iniciou os preparativos para a
vacinação contra a febre aftosa, que tem como grande objetivo levar a Paraíba
ao status de livre da doença até 2021 sem vacinação, atendendo a recomendação
do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. Por isso, a participação do
produtor é muito importante nesse processo”, afirmou.
Alerta importante - Efraim
Morais lembra ainda que, caso o produtor deixe de vacinar o seu rebanho, se
tornará inadimplente, podendo pagar multa em torno de R$ 200 por animal, e ser
obrigado a vacinar. Além disso, é importante que faça a atualização cadastral,
para que tenha acesso aos programas do Governo, a exemplo de distribuição de
ração animal, leilões e financiamentos bancários.
Já o gerente executivo da
Defesa Agropecuária, Rubens Tadeu, destacou os benefícios que a Paraíba tem
obtido com a vacinação contra a febre aftosa. “Há bem pouco tempo, por exemplo,
a Paraíba não tinha sequer o direito de participar de exposições de animais em
outros estados, tendo em vista que representava risco médio de febre aftosa. Já
o animal de fora que entrasse no Estado, ficava preso, e só podia sair após a
quarentena”, acrescentou.
Desde 2014, a Paraíba mantém
o certificado de “Estado livre da febre aftosa com vacinação”, fornecido pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde 2011, tem atingido 90% da meta
de vacinação contra a febre aftosa. Na primeira etapa da campanha, em maio
deste ano, o índice atingido foi de 92%. A meta é que, até 2021, o Estado
consiga o status de livre da febre aftosa sem vacinação, conforme preconiza o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Assessoria
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