“Todos torcem para que não haja racha”, diz Buba sobre a opinião de prefeitos a respeito da crise no PSB.
A crise pela qual atravessa
o PSB tem deixado os socialistas preocupados com o futuro do projeto iniciado
pela legenda na administração da Paraíba. O deputado estadual Buba Germano
comentou que esta semana, se reuniu com prefeitos paraibanos que apoiam o seu
mandato na região do Curimataú, 10 gestores dos 12 municípios que compreendem a
região e deles obteve o seguinte ponto de vista, de que nenhum quer a
continuidade desse cabo de guerra entre o ex-governador Ricardo Coutinho e o
atual governador João Azevêdo, ambos do PSB.
“Todos me disseram que
torcem para que não haja nenhum racha na legenda”, comentou Buba, ao destacar
também que não acredita em rompimento entre ambos. “Não vai haver racha”,
disse, citando a trajetória do símbolo do partido o girassol, flor que
simboliza o grupo: “Quando o sol nasce, ele sai girando, acompanhando o sol.
Depois volta para a posição original”.
O parlamentar do PSB, disse
que a poucos dias esteve reunido individualmente com João Azevêdo e Ricardo
Coutinho. “Posso até ser um sonhador”, relevou sobre a possibilidade de ainda
haver uma pacificação no PSB. Noutro ponto quando questionado sobre a
possibilidade de ter que escolher um lado, ele disse: “Tenho muito respeito
pelos dois. Não foi colocado isso por nenhum dos dois”, disse Buba.
Para Buba, um diálogo entre
os dois e o presidente nacional do PSB poderia trazer tranqüilidade ao partido
que governado a Paraíba pelo 9º ano e que deve disputar a PMJP em 2020. “Não
vejo nenhum problema que não possa ser solucionado com eles dois. Só tem uma
maneira: são eles dois chamarem o Siqueira Campos, e criarem uma alternativa
para que a gente faça essa travessia das eleições municipais”, argumentou Buba.
Buba tratou com naturalidade
os debates internos nos partidos e ressaltou que todas as siglas são passíveis
de erros estratégicos. “Não vejo nada grave que não possam, essas duas pessoas
[João Azevêdo e Ricardo Coutinho] darem um passo atrás pensando na construção
das eleições de 2020”, concluiu Buba.
PBAgora
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