Bolsonaro é um caso de estelionatário eleitoral afirma deputado ao fazer contraponto de fala do candidato com as ações do presidente.
“A questão de energia
elétrica no Brasil. Esse é um setor estratégico, vital, nenhum país sério no
mundo faz isso de dar o setor para outros países. Eu sou favorável a privatizar
muitas coisas no Brasil, mas a questão energética, não. Imagina tirar uma
estatal brasileira e colocar nas mãos de uma chinesa e deixar eles decidirem o
preço de nossa energia”, disse o então candidato a Presidência da República,
Jair Bolsonaro, em vídeo disponível no Youtube, ao ser indagado sobre o que ele
defendia em relação a privatizações de setores estratégicos nacionais.
“Atualmente, Bolsonaro desdiz o que disse no período eleitoral e isso pode ser
encarado como um estelionatário eleitoral”, afirma o deputado estadual Jeová
Campos (PSB).
“Pois bem, ouvindo essas
afirmações do então candidato e vendo as decisões do atual presidente e de seu
governo que está entregando empresas estratégicas do Brasil, ao capital
especulativo e estrangeiro, inclusive, as do setor energético. Podemos dizer ou
não que isso foi um estelionatário eleitoral?”, reforça o parlamentar
paraibano, Para Jeová, o povo brasileiro foi induzido ao erro por um discurso
falacioso.
Ontem, lembra o deputado, o
presidente anunciou que vai privatizar a Eletrobras e entregar o controle sobre
a água e a energia do país. “Isso é, simplesmente, um crime contra o povo
brasileiro. Pois isso acarretará o aumento da tarifa da água, da energia e,
consequentemente, dos alimentos”, afirma Jeová. Ele lembra que isso também
significa a quebra da soberania nacional. “Hoje, por exemplo, o Brasil está
entregando 15 bilhões de barris de petróleo a preço de banana, já que o preço
de um barril é de US$ 60 no mercado internacional e, no Brasil, será vendido em
torno de R$ 10,00. Isso é um crime que nós não podemos aceitar”, disse Jeová.
Para o parlamentar, isso
tudo é revoltante. “Os brasileiros não podem aceitar isso. Neste momento é
preciso demonstrar nossa resistência, nossa irresignação, nossa revolta contra
a entrega do patrimônio público a grandes estruturas empresariais do mundo.
Isso acaba com o poder de intervenção do Estado Brasileiro na economia cujo
principal propósito é preservar os interesses do povo brasileiro”, finalizou
Jeová.
Assessoria
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