Delator da Operação Calvário revela compra do Laboratório Público da Paraíba (Lifesa) e Ricardo Coutinho era o sócio oculto.
Ex-governador Ricardo Coutinho - Imagem: Reprodução/Internet |
Interceptações autorizadas
pela Justiça mostram Daniel e Coutinho tratando da cessão de 5% das cotas.
Delator da Operação
Calvário, Daniel Gomes, ex-chefe da Cruz Vermelha no Brasil, deu detalhes de um
esquema envolvendo a compra do Laboratório Público da Paraíba (Lifesa), numa
“sociedade oculta” com o ex-governador Ricardo Coutinho.
A operação foi feita por
meio da empresa Troy SP Participações, em nome de dois funcionários seus:
Sergio Motta e Maurício Neves.
Interceptações autorizadas
pela Justiça mostram Daniel e Coutinho tratando da cessão de 5% das cotas. E a
PF aponta que Neves teria participado da entrega de R$ 1,2 milhão em propinas.
Curiosamente, em abril deste
ano, Maurício Neves foi indicado pelo BNDESPar para integrar o Conselho Fiscal
da Brasiliana Participações S.A, subsidiária da AES Holdings Brasil. Na
ocasião, o banco ainda era presidido por Joaquim Levy, que seria forçado a
renunciar em junho.
Em maio, Neves foi condenado
pela Justiça de São Paulo no processo da ‘máfia do ISS’, do tempo em que era
diretor da Unimed Paulistana.
ClickPB
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