Em Cuité, Museu do Homem do Curimataú comemora 10 anos de criação.
Espaço contribui para
preservação da memória de Cuité e região, além de promover atividades culturais
e científicas.
No dia 11 de março de 2010,
a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) inaugurava o Museu do Homem do
Curimataú (MHC), órgão suplementar do Centro de Educação e Saúde (CES), campus
Cuité, resultado de projeto aprovado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico (IPHAN), por meio do edital Mais Museus.
Localizado na Rua 15 de
Novembro, Centro de Cuité, onde funcionava o antigo Cuité Clube, o prédio onde
funciona o MHC foi doado à universidade após assembleia de representantes da
associação do clube. A partir de então, foram doadas pela comunidade diversas
peças antigas, a exemplo de mobiliários, artigos de trabalho, elementos da
ruralidade, das profissões, artigos da cultura popular, brinquedos, entre
outras.
O historiador e diretor do
MHC, Israel Araújo destaca que, durante esses 10 anos de história, o museu
reuniu a comunidade para falar de seu passado, atendeu estudantes para
reconhecer suas raízes e realizou muitas atividades para valorizar seu
patrimônio.
“Esta região ganhou, a
partir deste lugar de memórias, um espaço de apoio à cultura, uma vez que, o
museu se torna suporte de desenvolvimento e inclusão sócio-cultural. Uma visita
ao MHC nos leva a pensar sobre as coisas do presente, partindo dos vestígios do
passado, pois o museu é uma casa de ‘se ver’, de ‘se reconhecer’, onde se
preserva os reflexos da memória de um lugar”, afirmou.
Atualmente, o espaço dispõe
de um acervo material considerável acerca da memória da região, divididos por
temáticas que demonstram o potencial histórico do saber, do trabalho e lazer do
homem do Curimataú. A visitação é
gratuita e acontece de segunda a sexta, das 8 às 12h e das 14h às 18h (na sexta
o museu é aberto até as 17h).
Ainda ao longo destes anos,
foram realizados no museu vários eventos culturais e científicos destinados a
públicos específicos e comunidade em geral, como palestras, lançamentos de
livros, mostras científicas, oficinas, minicursos, feiras de artesanato,
apresentações culturais, comemorações de datas, encontro de violeiros, etc.
O sociólogo e professor
Ramilton Marinho - diretor do CES na época - relembrou que a iniciativa de
criar o Museu do Homem do Curimataú, além de recuperar a história e o acervo do
homem do Curimataú, visava proporcionar à população local, um empreendimento
educativo e histórico, como também mais um espaço para o lazer.
"Lembro que neste ano,
a nossa intenção era fazer um museu aberto e dinâmico, ampliando o leque de
atividades com o centro de artesanato local, incluindo apresentações culturais,
além de uma exposições cientificas da comunidade universitária e externa”,
destacou.
Para o atual diretor do CES,
José Justino Filho, que também é historiador, a importância do museu para a
sociedade cuiteense e região é muito grande, por se tratar de um lugar que
possui ocupação de muitas décadas. “A memória desse povo hoje se encontra no
Museu do Homem do Curimataú. Então, os mais jovens têm a oportunidade de
conhecer um pouco dessa mesma população nos tempos passados”, declarou.
Ascom CES/UFCG
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