Famup recomenda suspensão da distribuição de peixe durante a Semana Santa.
Presidente da Famup, George Coelho |
A Federação dos Municípios
da Paraíba (Famup) emitiu uma recomendação, nesta terça-feira (24), para que
seja suspensa a entrega e distribuição de peixe nas cidades paraibanas, como
tradicionalmente ocorre durante a semana santa.
A medida atende as recomendações de isolamento social editadas por meio
de Decretos Federal e Estadual, como ação necessária para conter a disseminação
do coronavírus no país.
“Entendemos que essa é uma
tradição em muitas de nossas cidades, mas precisamos evitar qualquer tipo de
aglomeração nesse momento. Mesmo que a distribuição seja feita de modo
individual, em cada residência, a recomendação é a mesma, pois haverá manuseio
do produto, entrega e, além do mais, o pescado é um produto extremamente
perecível”, explicou George.
Na recomendação emitida pela
Famup, a entidade lembra que nos Decretos de Emergência ou de Calamidade
Pública editados pelos municípios, os documentos trouxeram medidas com a
finalidade de restringir o funcionamento de órgãos públicos, bem como de
impedir a realização e funcionamento de qualquer evento ou estabelecimento
capaz de promover aglomerações de pessoas. “Uma medida dura, embora necessária,
para que os munícipes não sofram com uma situação caótica”, frisou.
George Coelho lembra que a
recomendação também se estende a qualquer outro tipo de alimento que por
ventura, venha a ser distribuído nesse período, a exemplo da substituição do
peixe, pelas cestas básicas. “Seja lá qual for o produto a ser distribuído,
seguiria na contramão das medidas de isolamento social, possibilitando o
aumento do contágio”, esclareceu.
Combatendo o coronavírus –
Ainda no intuito de combater a propagação do coronavírus pelos municípios
paraibanos, o presidente da Famup, George Coelho, sugere aos prefeitos das
cidades paraibanas que busquem atuar de forma conjunta, no sentido de uniformizar
as medidas. “Ações que tranqüilizem a população e apresentem uma resposta, mas
que se pense nos efeitos colaterais que as medidas podem vir a provocar”,
sugeriu.
Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário