João Azevêdo reforça necessidade do isolamento social e alerta para riscos de propagação de coronavírus em atividades com aglomeração de pessoas.
Governador da Paraíba João Azevêdo |
O governador João Azevêdo
reforçou, nesta sexta-feira (27), a importância do isolamento social para frear
a disseminação do coronavírus no Estado. Ele também revelou preocupação com o
anúncio de possíveis carreatas em defesa da reabertura de atividades comerciais,
que precisaram ser fechadas para evitar a aglomeração de pessoas e a
consequente propagação da Covid-19.
“O cidadão tem todo o
direito de protestar e de manifestar sua opinião, mas ir às ruas, fazer isso
nesse momento, é uma temeridade. A Ciência ensinou que o isolamento social é a
melhor maneira de conter a propagação do novo vírus. Se hoje na Paraíba temos poucos
casos e menos que em outros lugares do Brasil, foi porque adotamos essas
medidas antes de termos casos confirmados e porque a população está fazendo a
sua parte, ficando em casa e seguindo as orientações de higiene”, ponderou.
Ele também lembrou do caso
de Milão, na Itália, que rejeitou o isolamento social e contabiliza mais de
quatro mil mortes em menos de um mês. “A experiência mostrou que lugares como
Milão, que adotou campanhas para quebrar o isolamento, acabou em resultados
catastróficos e hoje o prefeito se desculpa com a população, onde se
contabiliza 4.400 mortes em 30 dias por conta dessa irresponsabilidade”, disse.
O governador reiterou o
apelo para que as pessoas fiquem em casa para que a rotina seja retomada o mais
rápido possível. “É hora de termos consciência. O Governo fazendo sua
contenção, adotando medidas para garantir a renda de quem vai ficar sem
trabalhar, tomando providências emergenciais para os mais vulneráveis, com a
população tendo a consciência de que ficar em casa não significa apenas não
pegar a doença, mas também não transmiti-la. Posso garantir a todos que seremos
os primeiros a informar à população quando pudermos adotar medidas que relaxem
mais o isolamento. Podem ter a certeza de que ficar em casa é o mais certo a fazer.
Ciência, experiência e consciência é a lição que outros países já nos
ensinaram”, finalizou.
Assessoria
Nenhum comentário