Governo prepara Campanha de Vacinação contra Raiva Animal 2020.
A Secretaria de Estado da
Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, está
preparando a Campanha de Vacinação contra Raiva Animal 2020. Este ano, as ações
serão realizadas no período de 21 de setembro a 23 de outubro. A meta é vacinar
657.141 animais, sendo 492.856 cães e 164.285 gatos. Esses animais devem ser
vacinados a partir dos três meses de vida e a vacina não tem contraindicação.
De acordo com o Plano de
Controle da Raiva no Ciclo Urbano, a vacinação é o principal instrumento de
prevenção e controle da doença no ciclo urbano. Em virtude da pandemia, a SES
recomenda atenção para algumas medidas durante o período da campanha, com o
objetivo de reduzir o risco de transmissão da Covid-19.
“Orientamos aos municípios
que, se possível, não seja realizado o Dia D, como normalmente fazemos, visando
evitar aglomerações. De preferência, usar estratégias de vacinação casa a casa,
evitando entrar nos domicílios, ou sistema de vacinação com postos volantes,
por localidade”, alertou o chefe do Núcleo de Zoonoses da Secretaria, Francisco
de Assis Azevedo.
Já nos postos fixos, a
equipe – composta de um organizador, dois vacinadores e um compilador de dados
e entregador de cartão de vacina – deve ser orientada a evitar contato físico
com os tutores dos animais, manter uma fila para cães e outra para gatos,
sinalizar distanciamento entre os tutores, além de obedecer aos cuidados do uso
de máscara e álcool em gel. “Importante lembrar que o animal deve estar sempre
acompanhado de pessoa maior de idade e devidamente contido (com coleira e guia)”,
pontuou Francisco de Assis.
As agendas que antecedem a
campanha, com orientações para as 12 Gerências Regionais de Saúde, serão
realizadas por videoconferência, de 25 de agosto a 3 de setembro.
Raiva animal – A raiva é um
vírus, uma zoonose (doença que pode ser transmitida dos animais para o homem)
quase erradicada atualmente, mas, mesmo assim, muito temida. Isso porque a taxa
de mortalidade da doença, que atinge apenas mamíferos, é de quase 100%. Os principais transmissores são os animais
silvestres, como morcegos, gambás e macacos, que contaminam cachorros, gatos e
humanos. O contágio ocorre por meio da
troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida.
Secom
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