Saúde da criança: SES alerta para os perigos da Covid-19 em crianças.
A Secretaria de Estado da
Saúde (SES) divulgou nesta semana o 56º Boletim Epidemiológico da Covid-19.
Dentro da análise quinzenal, estão dados sobre a incidência do agravo entre
crianças e a taxa de letalidade que atualmente está em 10,52%, em crianças de 0
a 14 anos. Os sintomas mais prevalentes da doença em crianças são febre,
desconforto respiratório e tosse.
A publicação traz ainda
informações sobre o comportamento da doença em toda a Paraíba, que servem de
base para orientações e intensificação das ações de combate e prevenção do novo
coronavírus.
Em relação às crianças, o
total é de 189 casos e 20 óbitos, na faixa etária de 0 a 14 anos. De acordo com
o secretário executivo de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, ao contrário do
que se observava no início da pandemia, as crianças são muito vulneráveis a
forma mais agravada da doença.
“Observando a faixa etária
da adolescência e primeira e segunda infâncias, chama muito a atenção a
evolução dos casos graves em menores de 14 anos, o número de pessoas doentes
que vem a perder a vida pela Covid-19 no estado é de 2,3%, porém nesta faixa
etária é de 10,5%. Este número é muito importante, pois mostra que é cinco
vezes maior do que a letalidade geral da doença”, enfatiza o secretário
executivo.
A SES orienta que as
consultas, sobretudo no primeiro ano de vida, devem permanecer assim como o
calendário de vacinação e as situações de risco devidamente identificadas e
buscando atuar de forma precoce nas intercorrências da doença, como uma medida
de proteção desta faixa etária, tanto para a Covid-19, quanto para outras
doenças.
É recomendada ainda a
manutenção do aleitamento materno, em caso de infecção pela Covid-19, desde que
a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas, seguindo as
recomendações: higienização das mãos e vestuários, uso de máscara e evitar falar
durante a amamentação.
Já para o lactente com
suspeita ou confirmação do vírus é recomendado que continue sendo amamentado,
desde que a mãe se proteja com os cuidados de higiene antes, durante e logo
após a mamada. O estado contabiliza 88 casos de crianças menores de um ano
vítimas do agravo, nas quais 16 foram a óbito.
Ascom
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