Justiça ordena a prisão preventiva de 38 pessoas investigadas pela Operação Residence.
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Fórum Criminal - Reprodução |
A juíza Isa Mônia Vanessa de
Freitas Paiva Maciel, da Vara de Entorpecentes de João Pessoa, determinou a
prisão preventiva de 38 pessoas ligadas ao tráfico de drogas. As prisões
ocorreram no bojo da Operação Residence, realizada pela Polícia Federal, com o
apoio da Polícia Militar do Estado da Paraíba. Foram ainda cumpridos 23
mandados de busca e apreensão e ordens judiciais de bloqueio de valores
depositados em contas correntes.
A ação contou com a
participação de aproximadamente 200 policiais federais, nos estados da Paraíba,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e
Roraima, além de cerca de 60 policiais militares paraibanos.
"No caso dos presentes
autos, as provas colhidas à primeira hora e apresentadas pela Autoridade
Policial revelam elementos a comprovar a existência de organização criminosa
voltada não só ao tráfico de drogas, como também diversos outros delitos",
destaca um trecho da decisão.
A Operação Residence foi
originada da análise dos elementos de prova colhidos durante a investigação do
grupo criminoso, que utilizava um quarto na Residência Universitária da
Universidade Federal da Paraíba como base de armazenamento e distribuição de drogas
para a Paraíba e estados vizinhos. O nome da operação faz alusão ao local que
era utilizado como base de armazenamento e distribuição de drogas.
O líder dessa célula do
grupo criminoso, que utilizava a Residência Universitária da UFPB para ocultar suas
atividades ilícitas, ocupava relevante função na hierarquia da organização na
Paraíba, circunstância que possibilitou a identificação de toda a estrutura
criminosa do grupo no Estado.
O trabalho investigativo
permitiu descortinar uma grande rede formada para cometer crimes e revelou o
plano de expansão de tal facção criminosa, mediante a realização de disputas
violentas com grupo rival por pontos de comércio de entorpecentes, objetivando
um domínio territorial para fins de monopolizar o tráfico de drogas na Paraíba.
Por Lenilson
Guedes/Gecom-TJPB
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