MEC muda previsão e adia volta às aulas presenciais em universidades para 1º de março.
Portaria anterior previa
retorno em 4 de janeiro. Substituição de atividades por meios digitais ocorrerá
até 28 de fevereiro - mas, dependendo da situação sanitária, prazo poderá ser
modificado pelo gestor local.
O Ministério da Educação
(MEC) estabeleceu, na segunda-feira (7), que as instituições de ensino superior
deverão retomar as aulas presenciais a partir de 1º de março de 2021, desde que
sigam os protocolos de prevenção da Covid-19. A medida altera a decisão
anterior, divulgada em 2 de dezembro, que previa a retomada a partir de 4 de
janeiro.
A nova portaria, assinada
pelo ministro Milton Ribeiro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial
da União.
Até o dia 28 de fevereiro,
portanto, instituições públicas e privadas poderão continuar usando atividades
virtuais para substituir o ensino presencial. Depois disso, os recursos
digitais só deverão ser utilizados em caráter excepcional e complementar.
A nova portaria acrescenta
que os prazos poderão ser modificados pontualmente, dependendo do avanço da
pandemia da Covid-19. O documento dá a possibilidade de autoridades locais
suspenderem as atividades letivas presenciais, levando em conta as condições
sanitárias da região. Caso isso ocorra, as instituições deverão comunicar a
decisão ao MEC em até 15 dias.
Reunião com reitores
O MEC havia sido pressionado
por universidades federais após decidir, no início de dezembro, que a volta às
aulas presenciais ocorreria em janeiro. A medida foi criticada por reitores,
que afirmaram ser preciso considerar a situação local da pandemia antes de
reabrir as instituições de ensino.
No dia 6 de dezembro, o
ministro Milton Ribeiro reuniu-se com representantes de universidades públicas
e privadas. Depois do encontro, ele se comprometeu a se pronunciar "em
breve" sobre a portaria.
A mudança no prazo foi
divulgada no dia 7. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior
(ABMES) avaliou que a nova portaria foi positiva, porque trouxe "mais
clareza, flexibilidade e autonomia para as instituições planejarem a volta às
aulas com segurança".
“Temos agora um horizonte
mais realista, cumprindo os protocolos de biossegurança e garantindo o retorno
seguro e gradual, de acordo com as normas das autoridades locais", disse o
diretor-presidente da ABMES, Celso Niskier.
Por G1
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