ATENÇÃO: Petrobras aumenta gasolina em 8,2% e diesel em 6,2%; gás de cozinha sobe 5,1%.
Imagem: Reprodução/Internet |
A Petrobras anunciou que a
partir da meia-noite de terça-feira (9) haverá aumento nos preços dos três
principais combustíveis vendidos pela companhia: gasolina, diesel e gás de
cozinha. É o primeiro aumento após a reunião entre o presidente da estatal,
Roberto Castello Branco, e o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira em
Brasília.
Segundo a estatal, o litro
da gasolina vendido nas refinarias aumentará R$ 0,17, o que levará o valor
médio para R$ 2,25 por litro. Esse reajuste equivale a um aumento médio de
8,2%. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,13, para R$ 2,24 por litro.
Nesse caso, o valor equivale à alta de 6,2%. O gás de cozinha também será
reajustado, com aumento de R$ 0,14 por quilo, para R$ 2,77 – reajuste de 5,1%.
O reajuste acontece após a
divulgação de dois comunicados sobre a política de preços da companhia no fim
de semana. Na sexta-feira à noite, a empresa informou que a janela para
verificação do alinhamento dos preços domésticos ao mercado internacional
passou de trimestral para anual. A informação pegou o mercado financeiro de
surpresa, principalmente porque a companhia informou que esse novo prazo vale
desde junho do ano passado.
No domingo à noite, a
empresa divulgou outro comunicado em que reafirma que a política de preços não
foi alterada. “A manutenção da periodicidade de aferição da aderência entre o
preço realizado e o preço internacional, adotada desde junho de 2020 e
confirmada em janeiro de 2021, foi comunicada equivocadamente pela imprensa
como alteração da política comercial da companhia”, informou a companhia.
Nesta segunda-feira, ao
divulgar o novo aumento de preços, a estatal informa que os valores praticados
“têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira,
acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da
taxa de câmbio, para cima e para baixo”.
No comunicado divulgado
nesta manhã, a estatal reforça o discurso defendido na sexta-feira no Palácio
do Planalto de que “os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são
diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”. “Até chegar ao
consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição
e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da
gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e
dos revendedores de combustíveis”, cita a nota.
Por Fernando Nakagawa,
CNN
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