Bancários do Banco do Brasil paralisam atendimento nas agências nesta quarta-feira na Paraíba.
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A paralisação no atendimento
acontece até às 12h e foi aprovada durante uma assembleia realizada nesta
terça-feira (09).
Os funcionários do Banco do
Brasil paralisam o atendimento nas agências, nesta quarta-feira (10), na
Paraíba. A paralisação no atendimento acontece até às 12h e foi aprovada
durante uma assembleia realizada nesta terça-feira (09).
A paralisação é contra a
reestruturação no banco que irá fechar três agências na Paraíba, Parque Solon
de Lucena e a agência Jardim Cidade Universitária, ambas em João Pessoa. Além
do encerramento da agência da Avenida Assis Chateaubriand, em Campina Grande,
um Posto de Atendimento Avançado (PAA), em Alagoa Grande, também será fechado.
Essa é a segunda paralisação
nas 67 agências e 36 postos de atendimentos (PAAs) espalhados pelo estado.
De acordo com a categoria,
os trabalhadores permanecem mobilizados por suas entidades representativas para
pressionar a empresa contra o fechamento de cerca de 360 agências em todo o
país, redução de cerca de 5 mil bancários, que deixará o atendimento ainda mais
precário, a extinção da gratificação de caixa e descomissionamentos, medidas
que foram anunciadas pela direção do Banco em janeiro.
Prejuízo também para
população
Ainda segundo a categoria,
na Paraíba, 176 municípios não têm nenhuma agência bancária. Nos últimos seis
anos, no Estado, foram fechadas em torno de 15 agências do Banco do Brasil.
De acordo com o presidente
do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, o estado de greve
é um alerta para que a direção do banco e o governo se atentem para as
reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a
deflagração da greve.
“Precisamos manter a pressão
contra o desmonte do Banco do Brasil para garantir os empregos, o direito à
gratificação de caixa, impedir as transferências compulsórias e também para
barrar a retirada da função social do BB, privando muitas cidades dos serviços
bancários e o financiamento à agricultura familiar, para satisfazer o desejo
desse governo privatista que anseia pelo desmonte da empresa que tem 212 anos
de serviços prestados à sociedade e aos banqueiros, dando lucro ao país como
nunca”, explicou.
Por Isabela Melo/ClickPB
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