Petrobras anuncia redução do preço da gasolina nas refinarias. O reajuste começa a valer a partir de sábado (20).
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira
(19) que o preço médio da gasolina em suas refinarias terá redução de R$ 0,14
por litro, o que representa uma queda de 4,95%. O reajuste começa a valer a
partir deste sábado (20). O preço médio do combustível ficará em R$ 2,69 por
litro. O diesel não sofre alteração, permanecendo em R$ 2,86 por litro.
O impacto do reajuste nas
refinarias, porém, não repercute de forma imediata no custo da gasolina nos
postos de combustível. De acordo com nota divulgada pela estatal, as variações
para mais ou para menos estão associadas ao mercado internacional e à taxa de
câmbio e têm influência limitada sobre o valor repassado aos consumidores
finais.
"Como a legislação
brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados,
a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da
cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos
federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol
anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos
revendedores de combustíveis", diz a nota.
Esta é a primeira redução
anunciada em 2021. Desde janeiro, o preço médio da gasolina já havia sofrido
seis aumentos. Com o novo anúncio, o combustível passa a acumular alta de R$
46,2% desde o início do ano. Já o diesel subiu 41,6%.
A sequência de aumentos
gerou críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro. No mês passado, ele
anunciou mudança no comando da Petrobras, indicando general Joaquim Silva e
Luna para a presidência. Ele deverá substituir Roberto Castello Branco, cujo
mandato se encerra neste sábado (20). O anúncio da troca gerou queda nas ações
da empresa.
Na terça-feira (16), o
Comitê de Pessoas da Petrobras considerou que Luna preenche os requisitos
legais para a indicação e o considerou apto para exercer o cargo. O general
precisa ainda ser eleito em assembleia geral dos acionistas convocada para o
dia 12 de abril. Em seguida, seu nome deve ser aprovado pelo Conselho de
Administração da estatal, composto por 11 membros. Sete deles são indicados
pela União que é a acionista majoritária, três pelos demais acionistas e um
pelos empregados.
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil -
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