Covid-19: Brasil registra maior média móvel de mortes desde início da pandemia.
Com acréscimo de 1.480
mortes nesta segunda-feira (12/4), a média de óbitos pela covid-19 dos últimas
sete dias chegou a 3.124, maior número desde o início da pandemia no país.
O Brasil atingiu nesta
segunda-feira (12/4) a maior média móvel de mortes pela covid-19 desde o início
da pandemia no Brasil. Segundo o cálculo do Conselho Nacional de Secretários de
Saúde (Conass), que leva em conta os números dos últimos sete dias, o país tem
média de 3.124 mortes.
Esta é a maior média desde
fevereiro do ano passado, quando os primeiros casos de covid-19 surgiram no
Brasil. O recorde até o momento havia sido registrado no início deste mês, em
1º de abril, com 3.117 mortes.
O número alto na média de
mortes era esperado, já que na última semana o país registrou, pela primeira
vez, mais de 4 mil mortes diárias pela doença por duas vezes. Nesta segunda, de
acordo com o balanço nacional feito pelo Ministério da Saúde, o Brasil
confirmou mais 1.480 óbitos e 35.785 casos.
O país já soma 13.517.808 de
infecções e 354.617 mortes, sendo o segundo país com mais registro de óbitos e
o terceiro com mais diagnósticos positivos, atrás da Índia e Estados Unidos,
respectivamente, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.
Atualmente, os incrementos
brasileiros são os piores no mundo. As mortes representam mais de 35% dos novos
registros, mesmo o país representando 2,7% da população mundial.
Vacinação
Enquanto as médias móveis alcançam recordes semana após semana, o ritmo de vacinação tem diminuído nos últimos dias. Com atrasos na importação de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e sem produção autônoma da matéria-prima já incorporada, o país só conseguiu atingir por três dias a meta de um milhão de vacinados ao dia.
Enquanto a previsão inicial
para abril era de incorporar aproximadamente 47 milhões de doses, a nova
garantia do governo central é de disponibilizar 30,5 milhões ao Programa
Nacional de Imunização (PNI). Somente a partir de setembro há projeções para
que o país comece a produzir vacinas 100% em território nacional.
Bruna Lima/Maria Eduarda Cardim/Correio Braziliense
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