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Datafolha: Bolsonaro bate recorde de reprovação em nova pesquisa.

O presidente Jair Bolsonaro segue com sua reprovação em tendência de alta, chegando a 53%, pior índice de seu mandato, segundo Datafolha desta semana.

Levantamento realizado nos dias 13 a 15 de setembro ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 51% dos entrevistados no último levantamento, em julho, o que já era um recorde de reprovação.

A avaliação positiva do presidente diminuiu para 22%. Na pesquisa anterior, em julho, esse índice era de 24% - o pior de seu mandato. Já os que avaliam Bolsonaro como regular se manteve em 24%.

A queda na avaliação ao presidente acontece após semana tensa do governo. Após discursos golpistas no 7 de Setembro, Bolsonaro teve que recuar e divulgou uma nota pregando harmonia entre os Poderes.

Embora as falas antidemocráticas possam ter contribuído para a queda, especialistas avaliam que o recuo do chefe do Executivo teve impacto junto a seus apoiadores fiéis - como mostrou análise nas redes sociais.

No ano passado, com a pandemia causada pelo coronavírus, os índices de reprovação começaram a aumentar. A partir do pagamento do auxílio-emergencial, houve uma melhora. Em dezembro, com o fim do pagamento do benefício, a rejeição voltou a subir e vem batendo recordes.

O Datafolha identificou um aumento mais expressivo de rejeição ao presidente entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (41% para 50%, de julho para agora) e entre as pessoas com mais de 60 anos (de 45% para 51%).

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde costuma ter mais apoio e de onde saíram muitos dos caminhoneiros que ameaçaram invadir o Supremo às vésperas do 7 de Setembro, a rejeição subiu de 41% para 48%.

Aqueles que ganham até 2 salários mínimos são os que mais rejeitam Jair Bolsonaro: 56% o acham ruim ou péssimo. Na última pesquisa, eram 54%. Entre os que têm curso superior, a avaliação negativa chega a 61%.

Na camada daqueles que recebem de 2 a 5 mínimos, a rejeição foi de 47% para 51%.

 

Ana Paula Ramos/Yahoo Notícias

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