Pfizer acredita em liberação da vacina para crianças menores de 12 anos ainda em 2021.
A líder médica da área de
vacinas da Pfizer Brasil, Dra. Julia Spinardi, explicou que o processo ainda
está no começo, mas já foram apresentadas informações favoráveis em estudos
europeus, recomendando a vacina para crianças.
As crianças menores de 12 poderão
ser beneficiadas com a liberação da vacina contra a Covid-19 ainda este ano. De
acordo com informações da Pfizer Brasil, a farmacêutica já apresentou dados
para a Anvisa analisar a recomendação ou não das vacinas para essa população
aqui no Brasil. A líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil, Dra. Julia
Spinardi, explicou que o processo ainda está no começo, mas já foram
apresentadas informações favoráveis em estudos europeus, recomendando a vacina
para crianças.
“Nós já iniciamos a tratativa de
submissão, junta à Anvisa, com o mesmo pacote e os mesmos dados para essa
população. A gente espera que até o final de novembro, seja possível concluir
esses trâmites de análise e de apresentação de dados, para que a agência possa
se posicionar a respeito da autorização ou não do uso da vacina para a
população de 5 a 12 anos de idade”, destacou a Dra. Spinardi.
Essa declaração foi realizada
nesta quinta-feira (11), durante a apresentação do resultado de uma pesquisa
sobre o que a população brasileira acha da vacinação contra a Covid-19 e outras
vacinas rotineiras no calendário de todo cidadão, como poliomielite e sarampo.
Essa pesquisa foi encomendada em conjunto entre a Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIm) e a Pfizer Brasil.
De acordo com a pesquisa, 75% dos
entrevistados dizem se sentir muito seguros com o aumento na taxa de pessoas
vacinadas. Apenas 20% se declararam inseguros ou muito inseguros, porque
gostariam que mais pessoas já estivessem imunizadas. Apesar disso, a
preocupação com uma nova onda de Covid-19 é real, já que 86% afirmam ter muito
ou um pouco de medo de acontecer novamente.
A maioria das pessoas mostra
entender a importância da imunização contra a doença e afirma ter
incentivado outros a se vacinarem. Quando questionados sobre os grupos que
encorajaram a tomar a vacina, 85% responderam familiares, 61% amigos, 38%
colegas de trabalho e/ou funcionários e 36% vizinhos.
Entre outros assuntos, a pesquisa
abordou as formas de comunicação em relação às vacinas, e o número revela que
72% dos entrevistados acreditam que as fake news atrapalham a vacinação. Sobre
conteúdos relacionados ao assunto em que não há certeza de que sejam
verdadeiros, 49% afirmam não compartilhar a informação mesmo sabendo que é
verídica ou por não terem costume de confirmar se de fato aquela é real. Apesar
disso, 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se as informações recebidas são
verdadeiras.
De acordo com o presidente da
SBIm, Dr. Juarez Cunha, em 2019 a Organização Mundial da Saúde lançou um alerta
de que a baixa vacinação contra doenças rotineiras poderia se tornar uma ameaça
à saúde pública. Com a pandemia em 2020, o número de pessoas protegidas por
vacinas não ligadas à Covid-19 caiu ainda mais e, em parte, pela desinformação
e fakes news que circulam contra a vacinação.
“A hesitação em vacinar, que é a
responsável pelas baixas coberturas vacinais. É o atraso em aceitar ou a recusa
das vacinas recomendadas apesar da disponibilidade nos serviços de saúde. Por
que se a pessoa tem alguma dúvida, ela tá hesitante, e ela recebe um recado de
desconfiança, ela com certeza não vai se vacinar ou vacinar o seu filho”,
avaliou o Dr. Cunha.
Outros números da pesquisa sobre
os motivos pelos quais as pessoas não pretendem atualizar a carteira de
vacinação contra doenças recomendadas apontam que 21% dizem acreditar que as
vacinas tomadas na infância já são suficientes, 6% não acreditam na eficácia da
vacina e 6% têm medo das reações adversas. Apesar disso, 40% afirmaram estar
com a carteira de vacinação em dia. O questionário foi realizado de forma
on-line e respondido por 2 mil internautas entre 16 anos ou mais de todas as
regiões do país, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021.
Dados da Covid-19
O Brasil registrou mais 12.273
casos e 280 óbitos por Covid-19, nas últimas 24h, de acordo com o balanço
mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de
21.909.298 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado
com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O
índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
Taxa de letalidade nos estados
RJ 5,16%
SP 3,46%
AM 3,22%
PE 3,17%
MA 2,83%
PA 2,80%
GO 2,67%
AL 2,62%
PR 2,60%
CE 2,60%
MS 2,56%
MG 2,54%
MT 2,52%
RO 2,43%
RS 2,42%
PI 2,18%
BA 2,17%
SE 2,17%
ES 2,13%
PB 2,12%
DF 2,10%
AC 2,10%
RN 1,98%
TO 1,70%
SC 1,62%
AP 1,61%
RR 1,60%
Os números têm como base o
repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as
informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal
brasil61.com/painelcovid.
Fonte: Brasil 61 -
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