Pacheco adia votação de projetos sobre combustíveis.
Rodrigo Pacheco - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Tanto o PL 1472/2021 quanto o
PLP 11/2020, ambos elaborados como resposta à alta nos preços dos combustíveis,
devem ser analisados na terça-feira (22).
O presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), decidiu adiar a votação do chamado "pacote de
combustíveis”, composto pelo PL 1472/2021 e o PLP 11/2020, ambos elaborados
como resposta à alta nos preços dos combustíveis. Até então, a análise das
propostas estava agendada para esta quarta-feira (16).
A prorrogação foi anunciada após
reunião entre Pacheco, o relator das matérias, senador Jean Paul Prates
(PT-RN), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que
defendeu mais debate sobre o tema e que haja mais convergência entre os
parlamentares acerca das propostas.
“O que ficou entendido é que as
duas Casas vão perder um pouco de tempo para ganhar mais rapidez no retorno, no
caso do PLP e talvez de uma votação de um projeto de lei de autoria do Senado,
para que os senadores tenham votado isso na próxima terça-feira e seja
reenviado à Câmara. Esperamos um texto mais consensuado entre as duas Casas ou
pelo menos mais aproximado de uma convergência mútua”, afirmou.
Já Pacheco destacou que “os dois
projetos estão tramitando em conjunto, e é bom que eles tenham uma apreciação
também em conjunto. Embora não haja o apensamento, mas como trata de um PLP,
que regula questões relativas ao ICMS, e outro projeto de lei que estabelece a
conta de equalização e também há questão dos impostos federais que pode ser e
deve ser objeto de emenda para uma eventual isenção no caso do GNV e do gás, é
importante que sejam apreciados em conjunto, inclusive pelo mesmo relator.”
Em busca de alinhamento
A reunião com Arthur Lira foi
realizada após um pedido de Rodrigo Pacheco, que pretendia estabelecer um
alinhamento entre o Senado e a Câmara antes da votação das propostas.
Entre as principais modificações
no texto feitas pelo relator está a extensão da monofasia do tributo para a
gasolina, ou seja, quando a carga tributária é cobrada uma única vez, sem
efeito cascata. Inicialmente, a possibilidade abrangia apenas o diesel e o
biodiesel. Também foi rejeitada a imposição de um teto para cobrança do ICMS,
conforme aprovado na Câmara dos Deputados.
Fonte: Brasil 61 -
Nenhum comentário