COVID-19: Média móvel de óbitos volta aos patamares do início da onda da Ômicron.
Brasil chegou à média móvel de
194,3 mortes nessa quarta-feira (6), menor índice desde 21 de janeiro, quando
começou a alta de casos pela nova variante.
Desde o começo da onda de casos
de Covid-19 provocados pela variante Ômicron, o Brasil não tinha uma média
móvel tão baixa. Nessa quarta-feira (6), o índice ficou em 194,3, abaixo do
número de 195,7 registrado em 21 de janeiro deste ano. Os dados estão no mais
recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
A data também marcou 60 dias
ininterruptos de tendência de queda na média móvel de casos, no mesmo período.
Entre 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos
(183.150), e essa quarta (6) a queda foi de 86,85%. Além disso, Acre, Roraima,
Amapá, Tocantins, Paraíba e Espírito Santo não tiveram registros de mortes pela
doença em 24 horas.
Segundo o Ministério da Saúde, a
queda se deve principalmente à ampla Campanha de Vacinação contra a Covid-19,
que já aplicou mais de 403 milhões de doses desde o ano passado. A secretária
Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, comentou o
cenário na última reunião tripartite, ocorrida em 24 de março.
“Nós estamos vivendo um momento
de arrefecimento não só aqui no nosso país, mas em alguns outros países. Porém
o alerta, a precaução devem estar sempre. Haja vista o que tem acontecido não
só na Ásia mas em alguns países da Europa com a sub variante ômicron. Então é
claro que nós caminharemos, sim, para o término dessa pandemia, a eliminação
com certeza ela virá, talvez em outra geração, mas nós conseguiremos, sim,
controlar”, destacou.
No evento, que reúne uma vez por
mês gestores federais, estaduais e municipais de saúde, a secretária enfatizou
a importância da Campanha de Vacinação para o controle da pandemia: “Há de fato
luz no fim do túnel e isso é graças à colaboração de todas as instâncias. O SUS
ele vem representar tudo isso, que é a união que faz com que nós consigamos, em
relação principalmente à vacinação”, comemorou.
A orientação do Ministério da
Saúde é que os brasileiros a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há
mais de quatro meses tomem também o reforço. Até o momento, segundo a Pasta,
70,1 milhões receberam a terceira dose.
Fonte: Brasil 61 -
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