Anvisa recomenda que proibição da venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos seja mantida no país.
Um relatório sobre os impactos
que a regularização do uso de cigarros eletrônicos pode causar no Brasil foi
divulgado nesta quarta-feira (6) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Documento da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, a Anvisa, recomendou nesta quarta-feira (6) que a
proibição de venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos seja
mantida no Brasil. Um relatório sobre os impactos que a regularização do uso de
cigarros eletrônicos pode causar à saúde da população, sobretudo aos jovens,
foi apresentado pela diretoria do órgão, durante a décima reunião da diretoria
colegiada que aconteceu em Brasília.
Segundo a diretora da Anvisa,
Cristiane Rose, estudos científicos apontam que o uso do cigarro eletrônico
entre os jovens pode potencializar a dependência e aumentar os riscos à saúde
em várias esferas, além de causar sequelas neurológicas.
“Seria colocar em risco a saúde
de dezenas de milhares de brasileiros e brasileiras. O uso está relacionado a
diversos riscos, aumento do risco na inicialização de jovens ao tabagismo, alto
poder de dependência, toxicidade, danos à saúde pulmonar, vascular,
neurológico, entre outros.”
A proibição já existe desde 2009,
por meio de resolução da Anvisa. O relatório apresentado trouxe informações que
antes eram desconhecidas, o que contribuiu para que a decisão fosse mantida.
O cigarro eletrônico pode parecer
inofensivo. Mas, de acordo com especialistas, pode provocar consequências tão
graves quanto o cigarro comum. Além das doenças pulmonares e cardiovasculares,
pode levar ao câncer.
O próximo passo depois dessa
decisão da Anvisa é lançar uma consulta pública para saber o que a sociedade
acha sobre o uso do cigarro eletrônico. Ainda não há data definida.
Fonte: Brasil 61 –
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