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Convenção conjunta de MDB e PT oficializa Veneziano ao governo e Ricardo Coutinho ao senado.

Convenção partidária aconteceu nesta sexta-feira (5) em João Pessoa

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) da Paraíba realizaram uma convenção conjunta nesta sexta-feira (5) para confirmar o nome do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) como candidato a governador e do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) ao Senado da Paraíba. O evento foi realizado no Esporte Clube Cabo Branco, em João Pessoa.

A ex-primeira dama de João Pessoa, Maísa Cartaxo (PT), foi oficializada como candidata a vice-governadora da chapa.

Além da oficialização dos nomes de Veneziano, Maísa e Ricardo, o evento também confirmou os nomes dos demais pré-candidatos a deputado federal e estadual do MDB e da Federação Brasil da Esperança (FÉ Brasil), formada pelo PT, PCdoB e PV.

Veneziano Vital do Rêgo

Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto nasceu em Campina Grande, em 1970, é advogado e presidente estadual do MDB. Já foi vereador e prefeito de Campina Grande por dois mandatos consecutivos, deputado federal pela Paraíba e, atualmente, é senador. Nas eleições de 2018, foi eleito senador pela Paraíba, com 24,63% dos votos válidos.

Votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em abril de 2017, foi contrário à Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017, votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.

Em abril de 2018 filiou-se ao PSB e se lançou pré-candidato ao Senado Federal na chapa com João Azevedo, também do PSB, com apoio do então governador Ricardo Coutinho, na época também do PSB.

Ricardo Coutinho

Ricardo Coutinho nasceu em João Pessoa e é formado em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele iniciou a carreira política nos movimentos estudantis e sindicais. Filiado ao PT, foi candidato a deputado estadual em 1990 dois anos depois se elegeu vereador de João Pessoa, reeleito em 1996.

Em 1998 e 2002 se elegeu para deputado estadual. Em 2003, foi expulso do PT e se filiou ao PSB. No novo partido, foi eleito prefeito de João Pessoa em 2004 e reeleito em 2008. Renunciou ao cargo para se candidatar em 2010 ao Governo da Paraíba. Venceu o pleito e foi ainda reeleito em 2014.

Em 2019, Ricardo foi preso em decorrência da Operação Calvário - que investigou uma organização criminosa acusada de desviar R$ 134 milhões na saúde e educação da Paraíba - sendo solto dois dias depois. Em 2020, se candidatou novamente à prefeitura de João Pessoa, mas não foi eleito. Em 2021 voltou a se filiar ao PT.

 

Por Angélica Nunes, g1 PB — João Pessoa

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