Na abertura do 2º semestre forense, Fachin conclama eleitores a não cederem à desinformação.
Segundo o presidente do TSE,
brasileiros devem proteger o direito constitucional de votar com liberdade em
outubro.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, abriu na segunda-feira (1) o segundo semestre forense de 2022 na Justiça Eleitoral com um recado direto para que eleitoras e eleitores não cedam à desinformação e protejam seu direito constitucional de votar, em quem quiser, pelo motivo que achar justo e correto.
“Não ceda aos discursos que
apenas querem espalhar notícias falsas e violência. O Brasil é maior que a
intolerância e a violência. As brasileiras e os brasileiros são maiores do que
a intolerância e a violência”, ressaltou.
Fachin reiterou que a Justiça
Eleitoral cumprirá a função de garantir a liberdade do voto e que este será
computado e considerado tal como feito pelas eleitoras e pelos eleitores, com
comprovada transparência e segurança, como vem sendo constatado há mais de 26
anos com as urnas eletrônicas.
“A amplitude da tarefa a ser
desempenhada pela Justiça Eleitoral não nos arrefece o ânimo, pois a Justiça
Eleitoral tem histórico honrado e imaculado de fiel cumprimento de sua missão
constitucional: realizar eleições com paz, com segurança, e com confiabilidade
nos resultados”, destacou Fachin.
Ele reafirmou que, há um quarto
de século, o sistema eleitoral brasileiro se apresenta seguro e confiável, e
que todos os candidatos eleitos no Brasil, desde os vereadores ao presidente da
República, auferiram a totalidade dos votos que lhes foram concedidos nas
urnas. “Desqualificar a segurança das urnas eletrônicas tem um único objetivo:
tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade foi
respeitada”, enfatizou.
Segundo o presidente do TSE, a
opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e a
auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização
de votos é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática. Fachin reiterou
que a Justiça Eleitoral cumpre e obedece à Constituição e às leis do país, e
não economiza esforços para conferir transparência e garantir a participação
das entidades fiscalizadoras no processo eleitoral.
“Quem vocifera não aceitar
resultado diverso da vitória não está defendendo a auditoria das urnas
eletrônicas e do processo de votação, está defendendo apenas o interesse
próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas ou pela inaptidão
de ser votado pela maioria da população brasileira”, afirmou.
Assessoria
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