Senado buscará soluções para pagamento do piso da enfermagem, diz Pacheco.
![]() |
Foto: Pedro França/Agência Senado |
O presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (foto), afirmou nesta quinta-feira (15), que convocará uma reunião de líderes
em busca de soluções para que seja possível pagar o piso nacional da
enfermagem. A suspensão do piso, que havia sido decidida liminarmente pelo ministro
Luís Roberto Barroso, foi referendada nesta tarde pela maioria dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Pacheco, a posição do STF
não "sepulta" o piso nacional da enfermagem, mas o suspende. Por
isso, o Congresso precisa apresentar projetos para garantir a fonte de custeio
a estados, municípios, hospitais filantrópicos e privados.
"Chamarei uma reunião de
líderes imediatamente e, até segunda-feira, apresentaremos as soluções
possíveis. Se preciso for, faremos sessão deliberativa específica para tratar
do tema mesmo em período eleitoral. O assunto continua a ser prioritário e o
compromisso do Congresso com os profissionais da enfermagem se mantém firme.
Espero solução para breve", disse Pacheco em nota à imprensa.
Piso
A lei que instituiu o piso
nacional (Lei 14.434, de 2022) foi sancionada em agosto. A norma definiu que
enfermeiros devem receber pelo menos R$ 4.750 por mês. Técnicos de
enfermagem fazem jus a no mínimo 70% disso (R$ 3.325) e os auxiliares de
enfermagem e parteiras a pelo menos 50% (R$ 2.375).
A decisão do STF se deu no âmbito
da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.222, proposta pela Confederação
Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).
Na primeira decisão, o ministro
Barroso afirmou ser plausível o argumento de que o Legislativo aprovou o
projeto e o Executivo o sancionou sem cuidarem das providências que
viabilizariam a sua execução, como, por exemplo, o aumento da tabela de
reembolso do SUS à rede conveniada.
Fonte: Agência Senado
Nenhum comentário