Ministério da Saúde amplia testagem de varíola dos macacos para todo Brasil.
O Ministério da Saúde irá ampliar
a testagem de varíola dos macacos, doença também conhecida como monkeypox, para
todos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) do Brasil. Os kits para
os diagnósticos produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já foram
entregues aos estados e Distrito Federal. Ao todo, são 31 laboratórios de
referência, composto pelos 27 Lacens dos estados, Laboratório da UFRJ,
Fiocruz/RJ, Fiocruz/AM e Instituto Evandro Chagas. Antes da ampliação, os
exames já eram realizados em 15 laboratórios designados pelo Governo Federal.
O teste molecular para
diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita
da doença. Ele é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra
colhida de cada indivíduo. Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente,
a partir da secreção das lesões purulentas. Quando estas já estão secas, as
crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório.
Para quem testou positivo, a
conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das
crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.
Os sintomas mais comuns são: erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele;
adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça;
calafrios e fraqueza.
No início de setembro, o
Ministério da Saúde incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil. Todos os resultados de
testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos feitos por
laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros em
todo o País, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser
notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas.
Com Ministério da Saúde
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