Aneel anuncia bandeira tarifária verde para dezembro.
Imagem ilustrativa - Reprodução internet
Agência diz que as condições de geração de energia estão boas no país
A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) a manutenção da
bandeira tarifária verde no mês de dezembro para as contas de luz dos
consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, não
haverá cobrança extra na conta de luz pelo oitavo mês seguido.
A justificativa da agência é
que as condições de geração de energia no país estão boas. “Com a chegada do
período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e as condições de geração
das usinas hidrelétricas, as quais possuem um custo mais baixo. Dessa forma,
não é necessário acionar empreendimentos com energia mais cara, como é o caso
das usinas termelétricas”, afirmou a Aneel, em nota.
Bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel,
as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia
elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o
SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas
indústrias.
Quando a conta de luz é
calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer
acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre
acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira
vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a
bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste
ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado
Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste
e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas
partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de
Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é
baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia
nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Agência Brasil
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