Auxílio-reclusão pago pelo INSS virou alvo de fake news nos últimos dias.
Imagem ilustrativa - Reprodução/Internet
Informações incorretas relacionadas ao auxílio-reclusão
começaram a circular nas redes sociais com mais frequência após o anúncio de
reajuste no valor dos benefícios pagos pelo instituto.
Se você usa aplicativos de mensagens ou redes sociais,
provavelmente viu algum tipo de publicação dizendo que o novo governo aumentou
o Auxílio-Reclusão para R$ 1.754,18, valor maior que o salário mínimo, que,
ainda de acordo com a mensagem, não teve aumento.
Mas as informações estão incorretas. O auxílio reclusão é um
benefício pago a dependentes de segurados que tenham contribuído com INSS e
estejam presos. Mas não a todos os segurados, apenas aos segurados considerados
de baixa renda.
Para que o dependente tenha acesso ao benefício, também é
preciso que o detento esteja trabalhando e contribuindo regularmente com o INSS
na data da prisão – em regime fechado ou semiaberto – o regime aberto não dá
direito ao auxílio-reclusão.
O valor máximo do benefício é de um salário-mínimo, os atuais
R$ 1.302. Nenhum beneficiário do INSS que recebe auxílio reclusão, que,
lembrando, não é pago para o preso, mas sim a um dependente que tenha direito,
recebe mais que o valor de um salário mínio.
Os R$ 1.754,18 é o limite de ganho que o contribuinte do INSS
pode ter no mês em que foi preso para ser considerado de baixa renda e,
portanto, garantir a dependentes o direito ao benefício.
Foi esse valor limite que foi ajustado, por força da
legislação. Os benefícios do INSS foram ajustados pelo INPC acumulado de 2022,
que foi de 5,93%. O limite de ganho do que dava direito ao benefício foi
alterado de R$ 1.655,98 para R$ 1.754,18.
Com Agência Rádio 2
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