COVID-19: governo federal compra 50 milhões de vacinas.
Especialistas voltam a
alertar que a vacinação é a melhor estratégia para combater o avanço da
Covid-19 no país.
Especialistas no combate à
Covid-19 são categóricos e destacam que a transmissão do vírus não acabou,
de modo que todo cuidado é pouco. Entre as medidas protetivas indicadas por
médicos infectologistas contra o avanço do coronavírus no Brasil está a
vacinação. Diante disso, o governo federal anunciou a compra de 50 milhões de
doses adicionais da vacina.
Com o acordo firmado junto à
farmacêutica Pfizer, o número total de doses chegará a 150 milhões. A entrega
dos imunizantes ocorrerá no segundo trimestre de 2023, entre os meses de
abril e junho. O novo contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer estabelece
que serão compradas vacinas bivalentes para pessoas acima de 12 anos, e doses
monovalentes para as faixas etárias de 6 meses a 11 anos.
Ainda segundo o acordo, a
farmacêutica poderá entregar imunizantes adaptados a novas variantes que venham
a ser aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para o
médico infectologista, Julival Ribeiro, a vacina sempre é a melhor estratégia
para se evitar casos mais graves da doença. “Quanto mais vacinas estiverem
disponíveis para a população brasileira, melhor. Isso porque a vacina é a
melhor estratégia para se evitar casos graves e mortes”, destaca o
especialista. “O ministério também recebeu a vacina bivalente, que é muito
importante, porque essa vacina vai nos dar proteção sobre as cepas do
coronavírus que estão circulando aqui no Brasil”, esclarece o médico.
Ainda de acordo
com Ribeiro, por conta das festas de fim de ano, o aumento dos casos
no país inteiro, nos últimos dias, torna o quadro preocupante, sobretudo com a
aproximação do Carnaval. O especialista defende uma mobilização geral do
governo em todas as esferas para alertar a população sobre a importância da
vacina.
“O que estamos observando,
na realidade, é um aumento do número de casos no país inteiro e isso é
preocupante. As cepas que estão circulando aqui no Brasil são altamente
transmissíveis”, alerta. “O mais importante nesse momento, é, através de
todas as mídias, o governo federal, estadual e distrital mostrarem a
importância da vacina. Um estudo recente mostrou que a vacina é a melhor estratégia
para quem quer evitar a infecção por covid-19, diminuindo ou até evitando o
número de mortos”, observa.
Cozinheira há 13 anos, Vanda
Maria da Cruz, 53 anos, lamenta que houve um desleixo por conta da população em
relação aos cuidados contra a doença. Segundo a profissional da cozinha,
não adianta o governo fazer a parte dele se o povo não se cuidar adequadamente.
“A população relaxou muito, até mesmo no uso de máscara. Quando a gente se
protege, não é só contra a covid, mas de outras infecções também”, destaca. “Eu
faço o uso de máscara constantemente, andando dentro do ônibus. Quando estou
gripada evito contato com outras pessoas e, assim, a gente vai levando”,
diz.
De acordo com dados do
Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), até o momento, mais de 36,3
milhões de pessoas já foram contaminadas em todo o país. Quase 694 mil foram a
óbito. O Ministério da Saúde informa que, a partir de dados das Secretarias
Estaduais de Saúde, mais de 182,4 milhões pessoas já foram vacinadas com a
primeira dose, no Brasil. O número representa 84,91% da população total.
Mais de 172, 4 milhões de pessoas receberam a segunda dose, ou seja,
80,27% da população. Outras 107 milhões, que correspondem a 50% dos
brasileiros, já tomaram a dose de reforço.
Fonte: Brasil 61 -
Nenhum comentário