CONTRA A COVID-19: Mais de um milhão de doses de reforço bivalentes foram aplicadas; saiba como fazer parte da mobilização nacional.
Vacine-se! Comprometimento e
união da sociedade serão essenciais para que as campanhas de imunização tenham
efeito.
O dia 27 de fevereiro de
2023 marcou oficialmente o início da mobilização e conscientização sobre a
importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, atitude que previne
contra a reintrodução de doenças que já foram eliminadas no Brasil. Neste
sábado (4), cinco dias depois da largada do Movimento Nacional pela Vacinação,
o Ministério da Saúde já registra mais de um milhão de doses de reforço
bivalentes contra a Covid-19 aplicadas no público prioritário.
Se você faz parte desse
público, procure uma unidade de saúde. O governo federal segue ressaltando a
importância da vacinação para que esse índice de pessoas com a proteção
reforçada contra a Covid-19 seja cada vez maior.
Pesquisas já realizadas
apontam que a estratégia de aplicação de doses de reforço eleva a efetividade
das vacinas para prevenção das formas graves da Sars-CoV-2, principalmente nos
casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), hospitalizações e mortes.
O Brasil, considerado um
país pioneiro em campanhas de vacinação, desde 2016, vem apresentando
retrocessos nesse campo. Não apenas a Covid-19, mas praticamente todas as
coberturas vacinais estão abaixo da meta. Por isso, a mobilização nacional tem
como foco retomar os altos percentuais de proteção. Essa é uma das prioridades
do governo federal para a reconstrução do SUS e da cultura de imunização no
país.
O Ministério da Saúde
distribuiu 19 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 a todas
as unidades federativas do país, de forma a manter os estoques abastecidos. O
envio de novas doses vai ocorrer gradualmente, de acordo com o público-alvo
planejado e a capacidade de armazenamento de cada estado.
Neste primeiro momento,
serão vacinadas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença:
idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que
vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Em
seguida, conforme o avanço da campanha, outros grupos prioritários serão
imunizados e devem ficar atentos às informações de seus municípios para saber o
momento de procurar uma unidade de saúde.
É importante reiterar que,
para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal
com os imunizantes monovalentes para, então, receber a dose de reforço
bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.
As vacinas bivalentes e
monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19. Quem ainda
não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar
uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo
prioritário. Para todas as estratégias de vacinação propostas, o
comprometimento e união da sociedade serão essenciais para que as campanhas
tenham efeito.
ClickPicuí com informações do Ministério da Saúde
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