Covid-19: vacina bivalente está disponível para públicos prioritários.
Ministério da Saúde orienta
a aplicação em todo o público contemplado.
A partir desta segunda-feira
(20), todos os grupos prioritários já podem ser vacinados com a vacina
bivalente contra a covid-19. Segundo orientação repassada na sexta-feira (17)
pelo Ministério da Saúde, os estados e municípios devem começar a chamar as pessoas
para se vacinar com a dose complementar.
O imunizante bivalente da
Pfizer começou a ser aplicado no fim de fevereiro, dentro do Movimento Nacional
pela Vacinação, lançado no último dia 27, nos idosos com mais de 70 anos,
pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de
longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
De acordo com avaliações
locais, a vacinação poderia avançar para os outros públicos prioritários, desde
que os primeiros tivessem atingido uma boa cobertura. Até o momento, segundo o
Ministério da Saúde, foram aplicadas mais de 4,1 milhões de doses de reforço
com a vacina bivalente, disponível apenas para quem completou o ciclo básico
com duas doses e recebeu os dois reforços iniciais há pelo menos 4 meses.
As vacinas bivalentes da
Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da
covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron,
variante de preocupação no momento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já atestou a
segurança das doses disponíveis no Brasil.
Público prioritário
Podem se vacinar contra a
covid-19 com a quinta dose bivalente os idosos de 60 anos ou mais de idade,
população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas,
funcionários do sistema de privação de liberdade, gestantes e puérperas e
trabalhadores da saúde.
A vacina também está
disponível para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos dentro dos grupos
prioritários: pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus
trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; indígenas, ribeirinhos e
quilombolas; e pessoas com deficiência permanente.
O Ministério da Saúde
reforça a necessidade de vacinação para proteger contra as formas graves da
covid-19, que matou quase 700 mil pessoas no Brasil desde o início da pandemia,
em 2020.
Agência Brasil
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