Mais de 566 mil pessoas no Brasil aguardam em filas de cirurgias eletivas.
Com o objetivo de reduzir
essa fila, o Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) pretende avançar com
procedimentos de cirurgias eletivas, exames complementares e consultas especializadas.
No Brasil, 566.923 pacientes
aguardam na fila para a realização de consultas, exames e cirurgias no Sistema
Único de Saúde (SUS). Os números foram atualizados no último dia 24 de abril e
divulgados pelo Ministério da Saúde.
Com o objetivo de reduzir
essa fila, o Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) pretende avançar com
procedimentos de cirurgias eletivas, exames complementares e consultas
especializadas. No início do ano, foram destinados R$ 600 milhões para apoiar
estados e municípios nessa redução.
Durante a terceira Reunião
Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o secretário de atenção
especializada à saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, afirmou que o
programa deve ampliar o esforço em cada município para resolver o problema
relacionado à demora na fila para atendimento.
“Especialmente os grandes
municípios, mas não só, para identificar, com forma segura, com CPF, a lista
dos pacientes que estão demandando, desde a consulta pré anestésica, desde que
indicado, para cirurgia eletiva”, pontua.
Ainda segundo o secretário,
a atuação da equipe responsável pela saúde municipal no desenvolvimento do
projeto é essencial para que se possa fazer uma avaliação da quantidade de
pessoas que estão na fila de espera e, assim, criar estratégias para reduzir as
filas.
Segundo o diretor de
programas na Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde,
Felipe Proenço, todos os pedidos que chegaram até o início do ano foram
contemplados e os demais aguardam as publicações das portarias.
“São mais de 56 mil serviços
e equipes que estavam represados. Então, à medida que as portarias forem
publicadas pelo gabinete da ministra, vão ser divulgados os prazos”,
explica.
De acordo com o Ministério
da Saúde, os critérios e detalhes para o repasse dos valores aos fundos
estaduais e municipais de saúde serão publicados em portaria. Cada unidade
federativa terá que entregar um diagnóstico com a real demanda local por
cirurgias, assim como um planejamento para executar o programa de redução das
filas, para que seja estipulada a liberação de recursos.
Fonte: Brasil 61 -
Nenhum comentário