STF autoriza PF a retomar investigação contra presidente da CPI do MST
Decisão de Moraes veio à tona nesta terça-feira
O ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal
(STF), determinou a continuidade da investigação aberta para apurar o suposto
envolvimento do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST,
deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), com atos antidemocráticos.
A decisão de Moraes foi assinada no dia 17 deste mês e veio à
tona nesta terça-feira (23) no primeiro dia de trabalho da comissão.
O caso começou a ser investigado no Rio Grande do Sul e apura
o suposto incentivo de Zucco a atos antidemocráticos para contestar o resultado
das eleições de 2022. A investigação foi iniciada a partir de postagens nas
redes sociais em novembro do ano passado.
Em fevereiro deste ano, após o deputado assumir a cadeira na
Câmara dos Deputados, a Justiça Federal enviou o caso para o Supremo em razão
do foro privilegiado.
Na decisão, Moraes entendeu que o caso pode ter conexão com
as investigações sobre atos golpistas que tramitam no Supremo e determinou que
a Polícia Federal prossiga com a investigação.
Defesa
No sábado (20), pelas redes sociais, o deputado disse que
ficou surpreso com a retomada da investigação e afirmou que a medida tem
relação com seu trabalho na CPI.
"Não existe nada em termos jurídicos que possa me
preocupar. Acredito que seja uma resposta política contra o trabalho que vamos
começar à frente da CPI", afirmou.
Em novo posicionamento após o início da CPI, Zucco declarou
que não tem envolvimento com atos contrários à democracia e que a polícia vai
verificar que não houve crime.
Agência Brasil
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