Bolsa Família chega a 677 mil beneficiários na Paraíba a partir de segunda (11). Benefício médio no estado é de R$ 674,38.
Em âmbito nacional, 2023 é o ano com maior média de
beneficiários, de valor médio e de investimento federal na história do programa.
No ano com maior média de beneficiários, de valor médio e de
investimento federal da história do Bolsa Família, o programa do Governo
Federal chega ao calendário de dezembro com 677 mil famílias contempladas na
Paraíba. O cronograma de pagamentos do último mês do ano tem início nesta
segunda-feira, 11 de dezembro. O valor médio recebido nos 223 municípios do
estado chega a R$ 674,38. Para saldar o investimento,
o repasse é de R$ 456,3 milhões para a Paraíba.
Seguindo uma tendência nacional, 81,9% das famílias paraibanas que recebem o
Bolsa Família são chefiadas por mulheres.
A capital João Pessoa é o município com maior número de
famílias contempladas na Paraíba em dezembro. São 88,4 mil beneficiários, que
recebem um valor médio de R$ 676,18, a partir de um investimento
federal de R$ 59,8 milhões. Na sequência aparecem
Campina Grande (36,9 mil famílias), Santa Rita (19 mil), Bayeux (18,6 mil) e
Souza (14,8 mil).
A cidade com maior valor médio de repasse no estado é
Cacimbas, com R$ 722,35 na média para 2.014 famílias
atendidas no município. Na sequência das localidades com maior valor médio
estão Fagundes (R$ 714,36), Algodão de Jandaíra (R$ 711,76) e Belém do Brejo do Cruz (R$ 710,25).
No total, 15 municípios paraibanos têm benefício médio acima dos R$ 700.
Entre os benefícios complementares criados com o novo Bolsa
Família, há 266,2 mil crianças de zero a seis anos que recebem adicional de R$ 150 na Paraíba, a partir de um repasse de R$ 38,1 milhões referentes ao Benefício Primeira Infância. A
cesta de benefícios complementares também acrescenta R$ 50 neste
mês a mais 12,8 mil gestantes paraibanas, 14,5 mil mulheres em fase de
amamentação, 359,9 mil crianças e adolescentes de sete a 16 anos e 91 mil
adolescentes de 16 a 18 anos.
NACIONAL – O início dos pagamentos do Bolsa Família em
dezembro estabelece um marco inédito na história do programa. Com o repasse a
21,06 milhões de famílias, o valor médio de R$ 680,61 e
o investimento de R$ 14,25 bilhões, 2023 se encerra como
o período de 12 meses em que o programa teve maior patamar de famílias
atendidas, de valor de repasse e de investimento federal na série histórica
iniciada em 2004. A análise leva em conta tanto o Bolsa Família quanto o
período em que foi substituído pelo Auxílio Brasil.
Nos 12 meses de 2023, a média de valor investido pelo Governo
Federal foi de R$ 14,1 bilhões por mês, a maior já
registrada. Em 2022, até então o maior valor, foi de R$ 7,8
bilhões, quase metade. O valor médio repassado às famílias chegou a R$ 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado
pelo programa de transferência de renda. Em 2022: R$ 394,48. O
número médio de famílias beneficiárias em 2023 também é o mais expressivo já
observado, com 21,3 milhões por mês, contra 19,2 milhões em 2022.
OLHAR DIFERENCIADO – A razão para esses novos patamares está
na concepção do novo Bolsa Família, lançado pelo Governo Federal oficialmente
em março. O programa voltou a reconhecer e tratar de forma específica as
diferentes composições de família.
Em dezembro, por exemplo, o Benefício Primeira Infância,
adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis
anos na composição familiar dos beneficiários, chega a 9,6 milhões de crianças
a partir de um repasse de R$ 1,35 bilhão. Outros benefícios
complementares implementados em 2023 garantem um valor a mais de R$ 50 para cada gestante, nutriz e crianças e adolescentes de
sete a 18 anos na composição familiar.
Em dezembro, são R$ 22 milhões para 461 mil gestantes, R$ 20 milhões para 420 mil nutrizes, R$ 578
milhões para 12,6 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos e mais R$ 136 milhões para 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos.
O novo Bolsa Família voltou também a enfatizar uma série de
condicionantes importantes na história da política pública. Entre elas, a
exigência de frequência escolar, o cumprimento do calendário oficial de
vacinação e o acompanhamento pré-Natal para gestantes.
UNIFICADO – Em dezembro, 968,9 mil famílias em 151 municípios
de quatro estados recebem o Bolsa Família de forma unificada, no primeiro dia
do calendário. Eles pertencem a regiões em que há ações de enfrentamento a
desastres, como secas e inundações. São 55 municípios do Amazonas, 79 do
Paraná, 16 do Amapá e Maceió, em Alagoas. No caso alagoano, o pagamento
unificado a 109 mil beneficiários será no dia 12, terça-feira.
REGIÕES – Na divisão por regiões, o maior número de famílias
contempladas pelo Bolsa Família em dezembro de 2023 está no Nordeste. São 9,48
milhões de famílias nos 1.794 municípios, a partir de um repasse de R$ 6,3 bilhões. No Sudeste, são 6,28 milhões de famílias nos
1.668 municípios e um repasse de R$ 4,2 bilhões. Na sequência aparecem o
Norte, com 2,6 milhões de famílias e o maior valor médio de repasse do país (R$ 707,34), o Sul (1,48 milhão de famílias) e o Centro-Oeste
(1,18 milhão de famílias).
ESTADOS - São Paulo é o estado com maior número de
beneficiários do Bolsa Família em dezembro. São 2,6 milhões de famílias nos 645
municípios paulistas e valor médio de repasse é de R$ 676,80.
Na sequência aparece a Bahia, com 2,47 milhões de famílias contempladas nos 417
municípios do estado.
Outros seis estados contam com mais de um milhão de famílias.
São eles: Rio de Janeiro (1,73 milhão), Minas Gerais (1,62 milhão), Pernambuco
(1,6 milhão), Ceará (1,47 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,21 milhão).
Pela variável do valor de repasse, a Unidade Federativa com maior média é
Roraima, com R$ 747,61 para as 74,7 mil famílias
contempladas no estado.
AUXÍLIO GÁS - Pago a cada dois meses para pessoas em maior
condição de vulnerabilidade, o Auxílio Gás será recebido por 5,4 milhões de
famílias em dezembro de 2023. O investimento federal totaliza R$ 562,9 milhões. O benefício chega a 5.563 municípios e o
valor de repasse é de R$ 104. A região com maior número de
beneficiários é a Nordeste, com 2,6 milhões, seguida por Sudeste (1,74 milhão),
Norte (528 mil), Sul (347 mil) e Centro-Oeste (190 mil). No Acre, são 51 mil
famílias e um investimento de R$ 5,3 milhões.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República
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