Paraíba receberá três novos campi de Instituto Federal
Investimento total de R$ 3,9 bi do MEC, por meio do Novo PAC,
contempla criação de 100 novas unidades em todo o País e consolidação de
unidades existentes.
O governo federal anunciou a criação de três novos campi do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Agora, o
estado passa a ter 25 unidades integradas à Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica. Os novos campi serão construídos em
municípios que não contam com a presença dos Institutos Federais (IFs) ou que
têm baixa cobertura de educação profissional. São eles: Mamanguape; Sapé; e
Queimadas. O investimento estimado para construção das novas unidades é de R$
75 milhões. Devem ser geradas 4.200 vagas.
Os 100 novos campi serão distribuídos por todas as unidades
da Federação, gerando 140 mil novas vagas, majoritariamente de cursos técnicos
integrados ao ensino médio. Os detalhes da expansão dos IFs foram anunciados
pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Ministro de
Estado da Educação, Camilo Santana, e do Ministro da Casa Civil, Rui Costa. A
cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), na manhã desta
terça-feira, 12 de março.
Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo
PAC), serão investidos R$ 3,9 bilhões, sendo R$ 2,5 bi para a criação dos novos
campi e R$ 1,4 bi para a consolidação de unidades dos IFs já existentes, com a
construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e
aquisição de equipamentos. A iniciativa envolve o Ministério da Educação (MEC),
a Casa Civil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e
o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
O objetivo da nova expansão é aumentar a oferta de vagas na
Educação Profissional e Tecnológica (EPT), criando oportunidades para jovens e
adultos. A construção de novos campi nos municípios impacta o setor da
construção civil, o que gera emprego e renda. As novas escolas, quando
estiverem em funcionamento, serão indutoras de desenvolvimento local e
regional.
O programa de expansão dos IFs marca a retomada de
investimentos na criação de novas unidades no Brasil, quase dez anos após a
última expansão estruturada da Rede Federal. Também celebra uma das políticas
educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que
permitiu a chegada da educação pública de qualidade às localidades mais
distantes dos grandes centros e da capital dos estados. Assim, tornou-se uma
das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de
pós-graduação.
Histórico – Em 29 de dezembro de 2008, o então Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.892, criando a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, o Brasil tinha 140
escolas técnicas. Nos Governos Lula e Dilma, houve a maior expansão da história
da Rede Federal, que é formada pelos Institutos Federais; pelos Centros
Federais de Educação Tecnológica (Cefets) de Minas Gerais e do Rio de Janeiro;
pelas Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; pelo Colégio Pedro
II; e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Entre os anos
de 2005 e 2016, foram criados 422 campi, sendo 214 entre 2005 e 2010, e 208
entre 2011 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à Rede
outras 92 unidades. Atualmente, são 682 unidades e mais de 1,5 milhão de
matrículas. Com os novos 100 campi, a Rede Federal passará a contar com 782
unidades, sendo 702 campi de IFs.
Infográfico
DGCOM do IFPB com informações da Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica (Setec)
Foto: Ricardo Stuckert
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