UFPB se reúne em 14 de março para preparar eleições da Reitoria.
O Conselho Superior da Universidade Federal da Paraíba
(Consuni) se reunirá em 14 de março para discutir e definir o calendário e as
regras para as eleições do próximo reitorado da unidade de ensino, que tomará
posse ao final deste ano para um mandato de quatro anos.
É a partir da deliberação do Conselho que todo o processo
eleitoral será iniciado na instituição, com a constituição das datas e de todo
regulamento do pleito. A escolha dos novos gestores da UFPB acontece em três
etapas.
A primeira é a consulta pública à comunidade acadêmica, com
os votos dos professores, estudantes e servidores técnico-administrativos. Os
três primeiros colocados formam uma lista que vai para apreciação na reunião do
“Conselhão”, formado pelo Consuni, Consepe (Conselho Superior de Ensino,
Pesquisa e Extensão) e Conselho Curador – todos com representantes eleitos e
formados pelas três categorias (professores, funcionários e estudantes). Após
essa eleição, que é secreta, forma-se a lista tríplice que é encaminhada para
escolha do presidente da República, que é quem irá decidir o novo reitor da
instituição.
Tradicionalmente, o presidente da República sempre escolheu o
nome mais votado nas etapas anteriores,
respeitando a vontade democrática na Universidade. A exceção foi na última
eleição, quando o nome menos votado foi o escolhido para gerenciar a maior
instituição de ensino da Paraíba.
Reparo – No último pleito, as professoras Tereza Domiciano e
Mônica Nóbrega foram as eleitas pela comunidade acadêmica e pelo “Conselhão”,
porém não foram nomeadas pelo então presidente Jair Bolsonaro, que escolheu
Valdiney Gouveia, que ficou em último lugar na consulta e não obteve nenhum
voto no “Conselhão”. O mesmo aconteceu em outras 25 instituições federais,
gerando protestos dentro e fora da UFPB.
As professoras vão novamente apresentar seus nomes à
comunidade, trazendo o projeto que havia sido aprovado na eleição passada com
alguns ajustes atuais.
A nova eleição está prevista para acontecer ao final de 2024.
Há grande expectativa para o resultado, para que a escolha soberana da
comunidade universitária seja respeitada neste novo processo.
Assessoria
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