Ministério da Saúde montará mais três hospitais de campanha no RS.
Unidades serão montadas em Porto Alegre e São Leopoldo.
Previsão é de que unidades fiquem prontas para atendimentos em até 48 horas.
O Ministério da Saúde montará mais três novos hospitais de
campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados nesta
semana. O estado sofre com severas enchentes causadas pelas chuvas dos últimos
dias.
A montagem das novas estruturas começa a ser feita a partir
deste sábado (11). Dois hospitais de campanha serão montados em Porto Alegre e
uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), cidade distante
40 quilômetros da capital gaúcha.
Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos,
serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e
Municipais de Saúde.
A expectativa é que as três unidades sejam concluídas em até
dois dias. O hospital de campanha montado em Canoas (RS) ficou pronto em menos
de 24 horas após o início da empreitada.
O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do
ministério, Márcio Garcia, explica que esse reforço é essencial para o
atendimento à população gaúcha atingida pelas cheias.
"É uma grande ampliação de atendimentos para a
população, já que que muitas unidades de saúde de referência foram danificadas.
Esta é mais uma ampliação que se junta aos outros hospitais de campanha e
estabelecimentos oferecidos pelos municípios e o estado", comenta.
Entrega de kits
Nesta sexta-feira (10), o ministério entregou ao governo do
Rio Grande do Sul mais 30 kits emergenciais com medicamentos e insumos. Cada
kit contém medicamentos e insumos para atender a 1.500 pessoas por um mês.
Desde o início da emergência no estado, já foram disponibilizados 50 kits de
emergência, o que atenderá cerca de 75.000 pessoas até o final de maio.
Outros 50 kits já foram solicitados pelo estado e estão sendo
preparados para envio pelo Ministério da Saúde. Segundo Márcio Garcia, “durante
todo o ano de 2023, enviamos 108 kits para ações de emergência no país e até no
exterior. Essa é uma ajuda importante, principalmente para reabastecer os
insumos perdidos com as inundações”.
Otávio Augusto/Ministério da Saúde
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