Operação da PF investiga desvios de R$ 4 milhões na Secretaria de Educação da Paraíba em 2018.
Deputado estadual Branco Mendes e o ex-deputado estado
Lindolfo Pires, atual secretário de Juventude, Esporte e Lazer da Paraíba,
estão entre os alvos de mandados de busca e apreensão.
Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta
terça-feira (11) na operação Livro Aberto, realizada pela Polícia Federal, e
que investiga crimes que teriam causado prejuízo de mais de R$ 4 milhões
relacionados a contratos formalizados pela Secretaria de Estado da Educação da
Paraíba no ano de 2018.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação da Paraíba
informou que não tem posicionamento sobre a operação, já que aconteceu em 2018.
Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão estão o
deputado estadual Branco Mendes (Republicanos) e o ex-deputado estadual
Lindolfo Pires (PP), atual secretário de Estado de Juventude, Esporte e Lazer
da Paraíba. Apesar da operação se concentrar nestes dois, a PF informou que
outras pessoas também são investigadas.
Veja quem são os investigados na operação Livro Aberto
Artur Cunha Lima, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
Lindolfo Pires, ex-deputado estadual e atual secretário da
Sejel-PB
Branco Mendes, deputado estadual
Tião Gomes (PSB), deputado estadual
Artur Cunha Lima Filho (PL), ex-deputado estadual
Edmilson Soares, ex-deputado estadual
Genival Matias, ex-deputado estadual (que morreu em 2020)
Conforme a PF, os suspeitos são investigados pelos crimes de
fraude em licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção
ativa e lavagem de dinheiro.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo
Superior Tribunal de Justiça. Foi decidido também pela indisponibilidade de
bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados visando recompor o erário.
Na Paraíba, foram cumpridos quatro mandados de busca e
apreensão em Campina Grande, três em João Pessoa e um em Lagoa Seca. Houve
mandados também em Ponta de Pedras, que é uma praia do município pernambucano
de Goiana, e no município alagoano de Arapiraca.
A assessoria de imprensa da PF informou que além de mandados
de busca e apreensão em endereços de Branco Mendes e Lindolfo Pires, houve
buscas e apreensões em endereços ligados à empresa que firmou contrato com o
Governo da Paraíba em 2018, época em que o governador ainda era Ricardo
Coutinho (PT). Outros alvos foram empresas por onde o dinheiro ilícito teria
passado.
Por g1 PB
Nenhum comentário