Três municípios da Paraíba vão receber novas maternidades.
O Ministério da Saúde segue empenhado em melhorar a qualidade
dos serviços essenciais da rede pública. Para aprimorar a assistência e o
acesso ao SUS, serão construídas 36 novas maternidades em 21 estados, com um
investimento de R$ 4,76 bilhões. As obras serão financiadas pelo Eixo Saúde, do
Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Na Paraíba, os municípios
de Campina Grande, João Pessoa e Sousa serão contemplados com uma maternidade
cada.
Os empreendimentos impactarão mais de 26 milhões de mulheres,
ao proporcionarem até 583 mil atendimentos por ano e se somarão a uma série de
outras iniciativas do governo federal destinadas à melhoria das condições de
vida das mulheres e saúde das crianças.
As maternidades serão localizadas, prioritariamente, em macrorregiões de
saúde com maiores índices de mortalidade materna e com necessidade de leitos.
Estrutura
De acordo com Mirela Pessatti, arquiteta responsável pelos
projetos, serão construídos estabelecimentos de saúde de média e alta
complexidade que prestarão assistência à gestante, puérpera e ao
recém-nascido. As unidades serão
divididas em porte 1, com 8.200m2 e capacidade para até 100 leitos; e porte 2,
com 10.150m2 e capacidade para até 150 leitos.
As maternidades ofertadas serão de alto risco e contemplarão
os seguintes setores assistenciais: centro de parto normal intra-hospitalar;
ala de suítes de pré-parto, parto e pós-parto; centro cirúrgico e obstétrico;
alojamentos conjuntos; quartos de internação de alto risco; unidade de terapia
intensiva neonatal; unidade de cuidados intermediários; unidade de canguru;
unidades de terapia intensiva materna; suítes de expectação para mulheres em
situações emergenciais; áreas privativas para mulheres vítimas de violência;
unidade de urgência e emergência; diagnóstico por imagem com radiologia;
tomografia; ultrassonografia; cardiotocografia; laboratório de análises
clínicas; áreas de apoio técnico; banco de leite; apoio logístico e
administrativo: além de um ambulatório e casa da gestante bebê e puérpera.
“O objetivo é priorizar o atendimento humanizado e a
privacidade da mulher, desde as gestantes de risco habitual até as de alto
risco e, principalmente, as que necessitam de um cuidado maior, como as vítimas
de violência”, afirma Mirela. “Estamos mudando paradigmas, ao oferecer um
modelo assistencial focado em boas práticas e na humanização da atenção aos
partos e nascimentos. Serão serviços de incorporação tecnológica importantes,
saúde digital, ensino e pesquisa”, explica o secretário adjunto de Atenção
Especializada à Saúde (Saes), Nilton Pereira Júnior.
Projetos arquitetônicos e de engenharia
Os projetos arquitetônicos e de engenharia, dos dois portes
de maternidade, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde para facilitar
a execução das obras e instalação dos equipamentos, colocando-os à disposição
da população rapidamente.
O conjunto de materiais disponibilizados será composto pelos
projetos de arquitetura e engenharia em nível executivo com seus respectivos
memoriais, caderno de encargos e especificações e planilha orçamentária. Todos
os projetos foram elaborados em metodologia BIM, que se baseia em modelos 3D
para dar aos profissionais de arquitetura, engenharia e construção a
perspectiva e as ferramentas necessárias para a construção.
Assista ao vídeo e saiba como serão as maternidades
Fonte: Ministério da Saúde
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