Conselheiro tutelar é preso por suspeita de estupro contra adolescente, na PB
Suspeito, além de conselheiro, é motorista de transporte
escolar, e mantinha conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos, que ele
buscava em casa e deixava na escola, no trajeto entre Gurinhém e Guarabira.
Um conselheiro tutelar, de 48 anos, foi preso em flagrante
por suspeita de estupro de vulnerável, no Agreste paraibano. Segundo a Polícia
Civil, o suspeito, que também trabalha como motorista de transporte de
estudantes entre os municípios de Gurinhém, Mulungu e Guarabira, estava
mantendo conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos no trajeto em que
buscava a vítima em casa e a deixava na escola.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito transportava a
vítima, que mora em Gurinhém, até a escola, na cidade de Guarabira, também no
Agreste paraibano, num trajeto de cerca de 40 km de distância. De acordo com as
declarações prestadas pela vítima, o suspeito pedia para que a vítima o
acariciasse. No trajeto, dentro da van, o suspeito passou a manter conversas de
cunho sexual com a vítima e chegou até perguntar para a vítima se uma outra
amiga dela, de 12 anos de idade, já havia feito alguma relação sexual.
A vítima foi ouvida por psicólogos e a Polícia Civil
localizou o suspeito dentro da van, na cidade de Guarabira. Ele foi conduzido
para a delegacia na mesma cidade, confessou que existiam as conversas num tom
sexual, contudo negou que haveria existido qualquer ato concreto entre ele e a
vítima.
O delegado Walter Brandão, que investiga o caso, explicou que
a estudante, que era transportada na van, vinha sendo induzida a praticar ato
libidinoso pelo motorista, o que configurou a prática de estupro de vulnerável.
“O motorista de transporte escolar, em sua própria van,
induziu e envolveu a adolescente de 13 anos, naquele momento em que só os dois
se encontravam para que a mesma praticasse ato libidinoso”, explicou o delegado
Walter Brandão.
Ele foi levado para uma unidade prisional, mas, após
audiência de custódia, foi liberado para responder ao processo em liberdade. O
inquérito policial foi enviado para o poder judiciário, que aguarda a denúncia
por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A Polícia Civil ainda
investiga se houve outras vítimas do motorista.
Por g1 PB
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