Dengue: Saúde vai investir R$ 1,5 bi no controle da doença.
Novas tecnologias no combate ao mosquito aliadas a ações de
prevenção, vigilância e assistência serão usadas antes da chegada do período
crítico, em 2025.
Um investimento de mais de R$ 1,5 bilhão para controlar e
combater o mosquito da dengue. Esse é o objetivo do Ministério da Saúde
para evitar que 2025 seja tão desafiador como foi este ano, no controle da
doença. Segundo a pasta, foram mais de 6,5 milhões de casos, com 5.720 mortes
em 2024.
Estados, municípios e o DF vão receber 50% a mais do que foi
investido no ano passado. A aposta para reduzir os casos da doença com a ajuda
de novas tecnologias, como o método Wolbachia — que consiste em usar uma
bactéria que vive em muitos insetos para controlar populações de
mosquitos, especialmente os transmissores de doenças como a dengue, zika e
chikungunya.
O método, que já foi usado em cidades como Niterói — a
primeira cidade 100% protegida pelo Wolbachia, implantado na região em 2014 —
Rio de Janeiro, Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), será
expandido para outras cidades.
Outras formas de controle
O investimento em prevenção também prevê a criação de mais
estações disseminadoras de larvicidas, inseticidas e biolarvicidas, além do uso
de mosquitos estéreis. Segundo o Ministério da Saúde informou em nota, os
recursos vão sendo distribuídos conforme a solicitação dos estados.
Vacinação
Para prevenir casos mais graves da doença, a vacinação
continua nos postos de saúde para o público entre 10 e 14 anos, com duas doses
do imunizante.
Mais de um terço das cidades — 1.921 municípios — já
receberam a vacina contra a dengue. Até hoje, já foram distribuídas 6,5 milhões
de doses, suficientes para vacinar 3,2 milhões de crianças e adolescentes.
Outras 9,5 milhões de doses já foram contratadas para o ano que vem.
Campanha nacional de conscientização
Outra aposta do Ministério é no apoio da sociedade para o
combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a
eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a
doença. Para isso, o ministério lançou a campanha nacional de conscientização,
que incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar os
focos do Aedes Aegypti.
Outra ação fundamental no controle do mosquito é que a
população faça busca por possíveis focos em casa, toda semana. Usar repelentes
e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a
reduzir o número de infecções pela doença.
Fonte: Brasil 61 -
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