Ministério da Saúde destina R$ 1,7 milhão para exames de pré-natal na Paraíba.
Recurso faz parte de um investimento de R$ 52 milhões para
estados e municípios, visando a realização de testes e exames essenciais para a
saúde da gestante.
No âmbito da Rede Alyne, o Ministério da Saúde autorizou o
repasse de R$ 52 milhões para estados e municípios referentes aos exames de
pré-natal. O investimento publicado em portaria destinou R$ 1,7 milhão para os
223 municípios da Paraíba. O Custeio engloba exames do Componente Pré-Natal,
tais como: testes rápidos de sífilis, HIV, HTLV, Hepatite B e C, ultrassom,
entre outras análises clínicas e de imagem.
O investimento faz parte da atualização da Rede Cegonha,
renomeada como Rede Alyne, que visa fortalecer a rede de cuidados às mulheres
durante a gestação, parto e pós-parto, e às crianças para que tenham
crescimento e desenvolvimento saudáveis. Lançado em setembro deste ano, o
programa é uma das estratégias para reduzir a morbimortalidade materna e
infantil. Por meio da rede, o Ministério da Saúde vai quase triplicar o
repasse, de R$ 55 para R$ 144 por gestante com exames de pré-natal avaliados em
até 20 semanas de gravidez.
A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral,
Grace Rosa, ressaltou a significância desse aumento: “Esse investimento
representa a possibilidade de aquisição destes insumos e realização dos exames
pelos entes federados, que são determinantes para a qualidade do cuidado
pré-natal na Atenção Primária à Saúde”, explicou.
O valor do repasse foi estabelecido de acordo com registros
nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a
estimativa do número de gestantes e dados de acompanhamento de anos anteriores.
Sendo assim, o repasse anunciado representa o valor investido pelo SUS entre
janeiro e dezembro de 2023.
Rede Alyne
A meta da Rede Alyne, até 2027, é reduzir a mortalidade
materna de mulheres pretas em 50% e a mortalidade materna de todas as
brasileiras em 25%, em alinhamento com o Objetivo do Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, o
Ministério da Saúde estabeleceu uma estratégia e ações concretas para mudar o
cenário do atendimento em saúde para as gestantes brasileiras. Em 2024, no
primeiro ano do programa, o governo federal vai investir R$ 400 milhões e, no
próximo ano, a previsão é de R$ 1 bilhão.
Por Ministério da Saúde
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