Médico Fernando Cunha Lima é condenado a mais de 22 anos de prisão por estupro de vulnerável.
Ministério Público pediu a
condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez
que uma das vítimas foi abusada duas vezes.
O médico Fernando Cunha Lima
foi condenado a 22 anos, cinco meses e dois dias de prisão pelo crime de
estupro de vulnerável contra duas crianças, que eram pacientes dele. Fernando
ainda foi absolvido do mesmo crime em relação a outras duas crianças. A decisão
da 4ª Vara Criminal de João Pessoa foi divulgada nesta sexta-feira (11) e ainda
cabe recurso.
Ao g1, a defesa do pediatra
disse que vai recorrer da decisão.
A decisão da Justiça atende,
em parte, ao pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que queria
condenar o médico, de 81 anos, por quatro casos denunciados de estupro de
vulnerável contra crianças que eram pacientes dele. Porém, a Justiça entendeu
que em dois dos casos, não havia provas suficientes para a condenação. O MPPB
está analisando se vai recorrer dessas absolvições.
Fernando Cunha Lima foi
preso no dia 7 de março em Pernambuco, e transferido para a Paraíba no dia 14
de março. Desde então, o médico segue preso na Penitenciária Especial do
Valentina de Figueiredo.
O médico é réu por estupro
desde agosto de 2024 , quando a Justiça da Paraíba aceitou a primeira denúncia
contra ele, mas negou o pedido de prisão preventiva. A decisão pela prisão veio
em 5 de novembro de 2024. Neste mesmo dia, a Polícia Civil tentou cumprir o
mandado contra o acusado e não encontrou o acusado em casa. Desde então ele era
considerado foragido.
Acusações de estupro
Fernando Paredes Cunha Lima
foi denunciado por estupro contra seis crianças que eram suas pacientes.
A primeira denúncia formal
de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia
25 de julho de 2024. A mãe da criança, que estava no consultório, disse em
depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança.
Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi
prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.
Após a primeira denúncia,
uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma
sobrinha do médico, que relatou ter sido abusada por ele em 1991. Na época, não
houve uma denúncia formal, mas o fato ocasionou um rompimento familiar.
Por g1 PB
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