Saúde realiza ‘Dia D’ de multivacinação com foco na prevenção do sarampo, neste sábado (16).
O objetivo da ação é ampliar o acesso da vacinação para a
população de todo estado, manter a população vacinada e protegida,
principalmente, contra o sarampo, uma vez que há casos confirmados no estado do
Tocantins e no Paraguai, país que faz fronteira com o Brasil.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, o Dia D é
uma ação necessária. “A Paraíba promove a ação para barrar a doença - por meio
da vacina - que já estava erradicada no Brasil, mas, está retornando em alguns
estados, a exemplo do Tocantins, já com 17 casos registrados e em países
fronteiriços com o Brasil, como o Paraguai, onde em apenas cinco dias, foram
registrados quatro casos. Daí a importância da população atender ao chamado e
tomar a vacina, para evitar que o agravo retorne ao nosso estado”, frisou.
Segundo a chefe do Núcleo Estadual de Imunizações da SES,
Márcia Fernandes, os municípios paraibanos precisam manter as altas coberturas
vacinais para evitar a reintrodução do sarampo aqui no estado. “A meta de
vacinação do sarampo é de 95%. A cobertura no nosso estado em crianças está em
88,49% para a 1ª dose e 71,54% para a segunda dose”, informou.
A Vacina Tríplice Viral – que protege contra sarampo – faz
parte do calendário de vacinação da criança, adolescente e adultos. Em crianças
e jovens de cinco anos a 29 anos, são duas doses, com intervalo mínimo de 30
dias entre as doses, sendo que em crianças a primeira dose é com 12 meses e a
segunda, com 15 meses quando toma junto com a primeira dose de varicela
(catapora).
Adultos, de 30 a 59 anos, devem tomar uma dose e
trabalhadores da saúde, independentemente da idade, são necessárias duas doses,
com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
Público-alvo da vacina contra o sarampo – Toda a população
com até 59 anos de idade; profissionais de saúde; pedimos atenção para os
profissionais estivadores, operadores de cargas e logística; agentes de
imigração e segurança; tripulações de embarcações e aeronaves; motoristas de
transportes intermunicipais e interestaduais; profissionais auxiliares dos
serviços gerais, atendimento e manutenção; funcionários dos estabelecimentos
comerciais (lojas, restaurantes e bombonieres) e profissionais da Anvisa, Receita
Federal e Polícia Federal que são os grupos mais expostos ao vírus.
Secom


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