Mulher é presa na Paraíba suspeita de mandar matar empresário do Pará na frente das filhas.
Empresário foi morto em 5 de setembro na cidade de Castanhal,
no Pará. Dois outros suspeitos pelo crime, inclusive um sócio dele, estão
presos.
Uma mulher de 29 anos, identificada como Brenda Ribeiro, foi
presa no bairro de Miramar, em João Pessoa, nesta terça-feira (16), suspeita de
mandar matar o empresário Estevão Neves Pinto na cidade de Castanhal, no Pará,
em 5 de setembro. De acordo com a Polícia Civil, um mandado de prisão
preventiva tinha sido expedido contra ela após o crime.
Segundo as investigações, a mulher forneceu uma arma de fogo
e uma motocicleta a um outro suspeito que participou do crime. Desde a
sexta-feira (12), dois outros suspeitos foram presos por participarem da morte
do empresário. Entre eles, está um sócio de Estevão Neves, que conforme a
Polícia Civil, também agiu como mandante do crime. O outro preso é considerado
o executor.
De acordo com a delegada Luisa Correia, a mulher presa em
João Pessoa é irmã do sócio de Estevão e ambos, conjuntamente, atuaram no
planejamento da morte do empresário.
O executor do crime confessou a participação no assassinato
após a prisão e apontou a mulher como responsável pela encomenda do homicídio.
O empresário foi morto a tiros logo após deixar as filhas na escola. As filhas
dele e outras crianças presenciaram o crime.
O empresário e o sócio trabalhavam com revenda de peças de
motos e capacetes. A Polícia Civil não divulgou se a motivação do crime teria
relação com os negócios em comum.
Sobre a participação do sócio no planejamento do crime, o
delegado de Homicídios de Castanhal informou que o suspeito teve participação
ativa no desenvolvimento do plano para matar o empresário.
“Ele teria participado ativamente do planejamento, da
logística e da execução do assassinato", informou o delegado Pedro Rocha,
titular da Delegacia de Homicídios.
O sócio de Estevão foi identificado pela Polícia Civil do
Pará como sendo Rafael Ribeiro. A defesa dele disse ao g1, após a prisão do
sócio, que solicitou à Polícia Civil o acesso completo ao inquérito policial e
que "a partir desse acesso, será possível prestar esclarecimentos mais
detalhados sobre o caso".
Por g1 PB


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