PL que isenta IR até R$ 5 mil será votado na quarta, 1º de outubro. Texto também estabelece alíquota extra de até 10% para mais ricos.
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| Imagem ilustrativa - Reprodução - Internet |
O presidente da Câmara dos
Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta terça-feira (23) que o
projeto do governo federal que isenta quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de
Renda (IR) será votado na quarta-feira da próxima semana (1º). O relator,
Arthur Lira (PP-AL), apresentou nesta terça-feira o seu parecer durante reunião
do colégio de líderes.
"A Câmara dos Deputados
votará na quarta-feira (1/10) o projeto de isenção do imposto de renda (PL
1.087/25), sob relatoria do deputado Arthur Lira. O parlamentar apresentou hoje
seu relatório ao Colégio de Líderes. Vamos avançar com equilíbrio e diálogo,
trabalhando em pautas importantes para o Brasil", disse Motta em uma rede
social.
Mais cedo, Motta já havia
sinalizado a possibilidade de pautar a proposta na próxima semana. “Vamos ter
reunião de líderes onde o relator da matéria, Arthur Lira, irá apresentar seu
relatório no colégio de líderes e, após essa apresentação, devemos já traçar um
cronograma de votação, para que a Câmara possa trazer o seu posicionamento
sobre esse tema tão importante para a sociedade brasileira”, disse.
O texto votado na comissão
especial que analisou o tema, em agosto, manteve em 10% a alíquota extra máxima
a ser cobrada das pessoas que ganham a partir de R$ 1,2 milhão por ano.
No projeto, o governo
federal propõe que a cobrança de alíquota extra sobre os mais ricos vai
compensar o alívio de imposto sobre os mais pobres. As alíquotas adicionais
progressivas afetarão quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, atingindo o
patamar máximo de 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão.
Além de confirmar essa
alíquota extra, o relator elevou, de R$ 7 mil para R$ 7,35 mil por mês, a faixa
de renda a ser beneficiada com redução parcial do IR.
O projeto de lei estende a
isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais e, na versão original,
previa redução da cobrança para quem ganhasse até R$ 7 mil.
Em agosto, a Câmara aprovou
tramitação em regime de urgência para a proposta. Com isso, o texto entrará na
pauta do plenário da Casa.
Agência Brasil


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