INSS: devolução de descontos ilegais já soma mais de R$ 1,5 bilhão.
O governo federal afirma já
ter restituído cerca de R$ 1,53 bilhão a aposentados e pensionistas lesados
pelo esquema que realizava descontos ilegais dos benefícios previdenciários
pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Do total ressarcido, os
maiores montantes foram destinados a aposentados e pensionistas dos estados de
São Paulo (R$ 293,7 milhões); Minas Gerais (R$ 149,5 milhões); Bahia (R$ 137,2
milhões) e Rio de Janeiro (R$ 124,4 milhões).
Segundo o Ministério da
Previdência Social, dos mais de 5,58 milhões de segurados do instituto que
questionaram algum desconto em seus benefícios, cerca de 2,46 milhões já
aderiram ao acordo de ressarcimento que o Supremo Tribunal Federal (STF)
aprovou em julho deste ano.
Ainda de acordo com a pasta,
o número de aposentados e pensionistas que já aderiram ao acordo correspondem a
74% das pessoas que, entre as que questionaram os descontos, estão aptas a
receber de volta os valores deduzidos sem autorização.
A contestação dos descontos
lançados entre março de 2020 e março de 2025 pode ser feita até, no mínimo, 14
de novembro, pelo aplicativo Meu INSS, pela central telefônica 135 ou nas
agências dos Correios.
Uma vez feita a contestação,
a entidade que recebeu o valor descontado tem até 15 dias para demonstrar que a
cobrança da mensalidade associativa foi devidamente autorizada pelo aposentado
ou pensionista.
Caso não haja resposta
dentro do prazo ou esta seja insatisfatória, a pessoa prejudicada pode aderir ao
acordo de ressarcimento, pelo aplicativo Meu INSS ou nas agências dos Correios.
A adesão ao acordo é necessária para que o beneficiário receba os valores a que
têm direito, integralmente e corrigidos, diretamente em sua conta, sem precisar
recorrer à Justiça.
“O ressarcimento está
chegando a aposentados e pensionistas em todas as regiões do país. Nosso
compromisso é garantir que cada beneficiário receba de volta o que é seu, com
respeito, segurança e transparência”, afirmou, em nota, o presidente do INSS,
Gilberto Waller.
Agencia Brasil


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