Suspeito de matar mulher a facadas é preso no interior do RN: 'Nenhuma dúvida que foi ele', diz delegado.
Crime aconteceu na manhã do último domingo (7) em Santa Cruz.
Homem estava foragido e foi encontrado escondido em área de mata na zona rural
do município.
Um homem apontado como principal suspeito de matar uma mulher
a facadas, na manhã do último domingo (7), em Santa Cruz, na região Agreste
potiguar, foi preso nesta terça-feira (9) na zona rural do município.
Segundo a polícia, o agricultor de 40 anos estava foragido
desde o dia do crime e tinha se escondido em uma área de mata próxima ao sítio
onde morava. Ele se entregou após perceber que estava cercado por policiais
militares e civis durante a manhã.
Os policiais da 9ª Delegacia de Santa Cruz cumpriram um
mandado de prisão temporária que tinha sido expedido nesta segunda (8) e o
homem optou por permanecer calado diante do delegado. Após os procedimentos na
delegacia, foi encaminhado para o presídio de Nova Cruz.
Segundo o delegado regional de Santa Cruz, Aroldo Chaves, a
suspeita é de que o feminicídio tenha sido motivado por uma crise de ciúmes.
O casal tinha passado cinco anos vivendo como marido e mulher
e vivia há cerca de um ano em uma fase de idas e vindas no relacionamento.
"Não tem nenhuma dúvida que foi ele. Ontem mesmo foram
feitos depoimentos de testemunhas que presenciaram ele matando, de outras
pessoas para quem ele falou que matou. Então, quanto à autoria, a gente não tem
dúvida nenhuma. Mas, como ele se manteve em silêncio, essa questão do porquê, o
que gerou, a acredita que foi uma crise de ciúme", afirmou.
A vítima foi identificada como Maria das Vitórias da Silva,
de 42 anos. Ela foi atingida pelos golpes de faca dentro de uma casa e morreu
na calçada do imóvel, antes de receber qualquer socorro médico.
"Ele começou dentro da casa, mas terminou de matá-la na
calçada, em frente à casa", explicou o delegado.
A Polícia Civil trabalha para concluir o inquérito e indiciar
o suspeito, encaminhando o processo para a Justiça. A prisão temporária tem
prazo de 30 dias.
Por Igor Jácome, g1 RN
Nenhum comentário