Policial aposentado é alvo de buscas após apreensão de 1,2 tonelada de cocaína em Natal
Quatro mandados de busca e
apreensão foram cumpridos em imóveis de investigados. Segundo polícia, carro
flagrado com droga pertence a genro de militar.
A Polícia Civil do Rio
Grande do Norte apreendeu munições, colete à prova de balas com suspeita de
furto, rádios comunicadores, acessórios de armas de fogo, além de balança de
precisão durante as investigações sobre a carga 1,2 tonelada de cocaína
apreendida no último fim de semana em Natal.
O material foi encontrado
nesta quarta-feira (1) em um imóvel que pertence a um policial militar
aposentado, durante cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em
endereços ligados a investigados da “Operação Nox Alba”.
No mesmo endereço, também
havia sacos semelhantes aos usados para armazenar a droga apreendida,
mosquetões e fitas. Fardas de empresas de segurança estão entre o material
apreendido.
A primeira fase da operação
da Polícia Civil com a Receita, realizada no domingo (28), resultou na
apreensão de 1,2 tonelada de cocaína na Redinha, avaliada em mais de R$ 150
milhões, e na prisão de três pessoas.
Segundo a Polícia Civil, as
investigações apontaram que o proprietário do veículo utilizado no transporte
da droga é genro do policial militar aposentado e residia no mesmo imóvel, o
que indica a possível participação de outros familiares no esquema criminoso.
"Os levantamentos
desconstituem a alegação de desconhecimento do grupo e sugerem o militar
reformado como um dos líderes do núcleo local da organização criminosa",
disse a corporação.
Primeira fase da operação
A primeira fase da operação,
entre a madrugada e a manhã de segunda-feira (29), localizou cerca de 600 kg de
cocaína em um veículo com indícios de que seriam levados para uma embarcação no
Porto de Natal.
Outros 600 kg foram
encontrados abandonados em área próxima a um manguezal, possivelmente
descartados pelos suspeitos ao perceberem a aproximação das autoridades.
Dois homens foram presos
durante a abordagem ao veículo que transportava parte da droga. Advogado dos
suspeitos afirmou que eles não tinham conhecimento da carga e acreditavam
transportar mercadorias comuns, conhecidas como “muambas”.
O terceiro preso, um
sargento da PM aposentado, foi detido nas proximidades do Mercado da Redinha;
sua defesa informou que ele não tinha relação com a droga e que sua prisão
ocorreu por engano.
Por g1 RN
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