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EM PICUÍ: A maior parte da ração subsidiada pelo Governo do Estado fica nas mãos de quem tem mais condições financeiras – denuncia líder comunitário no Facebook.


Durante os últimos dias desta semana, foi “travada” na rede social FACEBOOK uma “ferrenha” discussão sobre esse “esporte” chamado vaquejada, bastante difundido na região nordestina.

Pesquisando na internet encontrei o seguinte conceito sobre essa atividade:
A Vaquejada é uma atividade recreativa-competitiva, com características de esporte, brasileira da região Nordeste, no qual dois vaqueiros a cavalo têm de perseguir o animal (boi) até emparelhá-lo entre os cavalos e conduzi-lo ao objetivo (duas últimas faixas de cal do parque de vaquejada), onde o animal deve ser derrubado. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Muitos comentários surgiram, uns contra, outros favoráveis a essa atividade, mas mesmo assim essa tortura contra os animais (NO MEU PONTO DE VISTA) continuará acontecendo em vários estados do Brasil.

Mas, o que me chamou a atenção foi um comentário postado pelo líder comunitário Ranieri Ferreira, onde o mesmo expressa sua indignação no diz respeito à distribuição em nosso município da ração subsidiada pelo Governo do Estado. Segundo Ranieri, essa ração em Picuí está sendo adquirida por quem tem mais condições financeiras, ficando pouca coisa para os que têm poucas condições.

Imagem Ilustrativa - da Internet
Confira o que postou o jovem Ranieri:

Vaquejada já deveria ter sido banida há muito tempo, agora, esse gado aí deve estar sendo bem alimentado com a ração disponibilizada pela metade do valor de mercado, pelo governo da Paraíba. Pois, quando a mesma chega ao depósito municipal, é adquirida em grande parte por criadores locais de alta renda, ficando pouca coisa para os verdadeiros merecedores do programa que são os agricultores familiares. Os poucos que conseguem efetuar a compra se submetem a longas esperas e aborrecimentos... É revoltante presenciar pessoas que criam gado apenas por prazer, terem acesso a essas políticas emergenciais” - disse Ranieri Ferreira na rede social Facebook.

Nota-se que Ranieri, filho de pequeno agricultor, fala com a convicção de quem tem conhecimento de causa.

Fatos como este não se admite, os pequenos criadores, com menos condições financeiras precisa ser priorizado, a maior parte dessa ração precisa ser destinada aos mesmos, pois os de maiores condições podem comprar outro tipo de alimentação para o rebanho. Essa distribuição precisa ser revista. Com a palavra os responsáveis pela distribuição dessa ração em nosso município.


Francisco Araújo

2 comentários:

  1. basta entrar em contato com a EMPASA, no site do governo do estado e fazer sua reclamação, para eles, que são os responsáveis diretos pela venda, cadastro e quantidade para cada agricultor, retirar mensalmente, criticas como estas são sembre bem vindas mas, claro temos que ver a quem de direito elas são encaminhadas e temos de saber ao certo como funciona.
    a ração subsidiada chegou em nosso município por iniciativa municipal, pois o ponto da EMPASA fica em Campina Grande, e o minimo que se tinha direito era de um saco com o máximo de 20, dependendo da quantidade de animais que cada um tem.
    o que se sabe também que esta ração é complementar a alimentação do gado, logo não é a quantidade total de alimento mensal que o rebanho precisa e sim somente 10%, com dois meses de distribuição no município, e apos muitas reivindicações a cota minima foi de um para três sacos para quem tem um menor numero de animais, para que tem mais não se alterou.
    trabalhei na venda e entrega de ração em Picuí de novembro do ano passado até abril deste ano, sempre vendemos para todo mundo que fosse lá comprar, segundo as regras da EMPASA, fico chateado, ao escutar certas afirmativas sem muita informação, pois, nunca fiz diferença entre o mais humilde e o mais "abastado", e mesmo não estando lá tenho plena confiança que Geraldo Neto também nunca fez tamanha discriminação, se o problema é com as regras do sistema, isto é para todo o estado e não para Picuí, e concordo que os lideres comunitários organizem seu povo e vão fazer suas queixas onde lhes são devidas e podem ser atendidas, em João Pessoa com o presidente da EMPASA.

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  2. Precisamos de mais gente denunciando este tipo de situação, só assim as autoridades responsáveis obrigam-se ao esforço necessário para a resolução de problemas como este!

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