Catadores de lixo são vacinados em Soledade PB.
No cumprimento de sua
atividade cotidiana, os catadores de lixo precisam revirar sacos contendo
plásticos, papelões, latas de alumínio e vidros e separar esses materiais de
outros tipos que não tem valor comercial. Durante essa manipulação, eles também
estão expostos a diversos agentes de risco que podem afetar sua saúde. Pensando
justamente em resguardá-los, a Prefeitura de Soledade estendeu a vacinação de
Antitetânica e Hepatite B, obrigatória aos trabalhadores em Coleta Seletiva, e
também doses da vacina contra a Febre Amarela para os catadores que atuam
diariamente no “lixão” do município. Em breve, a administração municipal também
entregará os EPIs necessários.
A ação, coordenada pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Limpeza Urbana de Soledade, que
procurou auxilio da coordenação da Atenção Básica à Saúde na cidade para que
vacinasse os catadores, aconteceu no final de março. Na oportunidade, uma
equipe de profissionais de Saúde do município foi até o lixão e aplicaram a
vacina em 13, dos 15 catadores presentes que que trabalham no local.
Segundo a secretária de Meio
Ambiente e Limpeza Urbana de Soledade, Cláudia Rosyany, a iniciativa foi de
extrema importância porque garante a proteção desses trabalhadores. “Ninguém
gosta de tomar vacinas e eles já tinham sido orientados a procurar os postos de
saúde para se imunizar, mas não foram. Então, achamos melhor levar as equipes
de saúde até eles e deu muito certo. Agora, eles estão mais protegidos e, em
breve também terão Equipamento de Proteção Individual, como botas, luvas e
máscaras para trabalhar com mais tranquilidade”, comentou Rosyany.
Ela explicou que a
Prefeitura está com projetos bastante direcionados nesta área. Além da
vacinação dos catadores, do encaminhamento da compra de EPIs, a administração
municipal também está com tudo organizado para a construção do aterro sanitário
de Soledade. “Já temos maquinário adequado, parte de engenharia perfeita, com
tudo dentro das normas legais, faltando apenas resolver uma questão jurídica em
função do local que temos disponível”, disse a secretária, destacando que o
local atende a todas ás exigências ambientais relacionadas a lençol freático,
engenharia, mas tem uma questão de sucessão hereditária quanto ao terreno na
Justiça.
Enquanto não se iniciam as operações
do aterro, a Secretaria de Meio Ambiente e Limpeza Urbana continuará com suas
ações voltadas à preservação da cidade com a coleta em dia de seu lixo, as
podas de árvores e outras vegetações, bem como a proteção dos trabalhadores
diretamente envolvidos nessas atividades. Vale salientar que catadores e
coletores de lixo estão em contato com agentes de risco de natureza biológica
como os vírus, bactérias, parasitas, toxinas e príons, o que torna genuína a
preocupação do poder público, visto que isso também se torna um problema de
saúde pública. “Estamos de olho e estamos trabalhando nisso a gestão também
está atenta a essas questões”, disse a secretária.
Assessoria
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