Governo cria estratégia para evitar fraudes em auxílio emergencial.
Banco de dados registrará
irregularidades com benefício
O Ministério da Cidadania
firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF)
para evitar, coibir e punir fraudes no recebimento do auxílio emergencial –
verba destinada à população de baixa renda para reduzir o impacto econômico da
pandemia do novo coronavírus.
Segundo nota divulgada pelo
ministério, a ação mira grupos organizados que agem para burlar os sistemas
usados para filtragem dos perfis que podem receber a ajuda financeira. A Caixa
Econômica Federal também participará da ação e será responsável por identificar
e informar saques feitos de maneira irregular, por pessoas que não são
titulares do benefício, saques com cartões clonados ou acesso indevido às contas
beneficiadas.
“Mesmo com o nosso altíssimo
índice de acerto no pagamento do auxílio emergencial, ainda há grupos
criminosos que insistem em burlar o sistema. Então, essa parceria vai aumentar
os instrumentos de controle a partir do cruzamento de informações para
encontrarmos e punirmos esses criminosos”, afirmou, em nota, o ministro da
Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Base de dados
Registros de movimentação
irregular serão incluídos na Base Nacional de Fraudes no Auxílio Emergencial
(BNFAE) – um banco criado pela PF especialmente para apurar e rastrear a
atuação criminosa no benefício. Outros órgãos também poderão acessar e alimentar
a base de dados, e as denúncias, caso haja evidências suficientes, serão
conduzidas pelo MPF.
Segundo dados publicados
pelo Ministério da Cidadania, mais de 1,3 milhão de cadastros de pessoa física
(CPFs) já estão sob averiguação.
O governo mantém também uma
plataforma online para receber denúncias. Elas poderão ser feitas através da
plataforma Fala.Br ou por telefone, pelos números 121 ou 0800-707-2003.
Agência Brasil
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